Preço do metro quadrado nas principais capitais brasileiras avançou 1,4% em novembro, segundo o índice FipeZAP
Imóveis
em São Paulo: preços apenas moderados quando comparados aos do
Rio
Os
preços dos imóveis deram um sinal mais
firme de acomodação em novembro. A valorização registrada no mês passado foi de
1,4%, segundo o índice FipeZAP, que compila os valores dos imóveis colocados à
venda no site ZAP em sete capitais brasileiras. Apesar de ainda bastante forte,
o percentual de 1,4% é o menor dos últimos 15 meses. Também foi o sétimo mês
seguido de desaceleração no ritmo de alta.
No
ano, entretanto, o índice já acumula valorização de 25% e se mantém entre os
maiores do mundo. Os imóveis têm subido bem acima da inflação principalmente no
Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Belo Horizonte, como mostra a tabela
abaixo:
Cidades | Preço médio do metro quadrado | Valorização em novembro | Alta em 2011 |
---|---|---|---|
São Paulo | R$ 5.984 | 1,70% | 25,20% |
Rio de Janeiro | R$ 7.341 | 1,70% | 33,40% |
Belo Horizonte | R$ 4.584 | 1,40% | 21,80% |
Distrito Federal | R$ 7.936 | 0,30% | 14,30% |
Salvador | R$ 3.514 | 0,80% | 6% |
Fortaleza | R$ 4.253 | 0,50% | 17,80% |
Recife | R$ 4.559 | 1% | 27,70% |
Média nacional | R$ 6.120 | 1,40% | 25% |
Há
diversas explicações para o aumento do preço dos imóveis no Brasil. O
crescimento da economia e da renda, o maior oferta de crédito, os incentivos do
governo à habitação popular e a confiança dos consumidores têm levado centenas
de milhares de brasileiros a comprar ou trocar de residência todos os
anos.
O
preço médio mais alto do Brasil ainda pode ser encontrado no Distrito Federal:
7.936 reais. Se o Rio de Janeiro continuar a liderar a valorização imobiliária
brasileira, no entanto, a tendência é de que a cidade alcance o maior preço
médio do Brasil já em 2012. Além do bom momento da economia, a valorização no
Rio reflete os investimentos públicos para a Copa e as Olimpíadas, os esforços
do governo em pacificar favelas, a oferta inferior à demanda e os pesados
investimentos no setor de petróleo e gás.
Considerando
apenas a zona sul, o Rio de Janeiro já seria o lugar mais caro do Brasil para
comprar uma residência. Os imóveis no Leblon ultrapassaram pela primeira vez em
novembro os 17.000 reais por metro quadrado – a média foi exatamente de 17.046
reais. Já em Ipanema, o segundo bairro mais caro do Brasil, o valor médio pedido
pelos vendedores alcançou 15.012 reais.
Em
São Paulo, os preços médios são bem inferiores aos do Rio de Janeiro e Distrito
Federal. Mesmo no Ibirapuera e na Vila Nova Conceição, bairros que hoje podem
ser considerados os mais nobres da cidade, o metro quadrado custa em média 9.354
reais – algo ainda modesto diante dos preços
cariocas.(Fonte-FipeZap/Exame/Imovelweb)
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