A hiper valorização imobiliária no Brasil, nos últimos três anos, trará um
segundo efeito nos próximos meses. A tendência é que os contratos dos aluguéis,
sejam reajustados para cima, com o objetivo de equiparar o aluguel ao mesmo
percentual relativo do valor do imóvel registrado antes da hiper valorização.
Isso quer dizer que em um imóvel avaliado em R$ 300 mil há dois anos, um
aluguel de R$ 1.500 corresponderia a 0,5% do valor. Se este mesmo imóvel passou
a valer R$ 600 mil, o mesmo aluguel de R$ 1.500 corresponderia a 0,25% do valor.
Ou seja, o valor precisará ser revisto, pois os índices de reajustes para os
contratos chegaram a ser negativos neste período.
“O
aluguel vai ter que subir para que chegue ao mesmo patamar de rendimento de dois
anos atrás”, afirma. A mesma situação se repete em todo país.
Especialmente para investidores, o aluguel precisa representar sempre um
percentual do valor do imóvel, pois significa um rendimento mensal para quem
compra um bem. Este percentual pode variar de 0,3% até 1% do imóvel, quanto
maior a demanda e menor a oferta de determinado imóvel maior é o valor do
aluguel e, com isso, maior a renda do proprietário.
De acordo com Gimenez, a equiparação do aluguel com o mesmo percentual do
valor do imóvel de dois anos atrás é inevitável. “Vivemos um mercado em que a
demanda de imóveis para locação é maior que a oferta, e isso representa uma boa
oportunidade para investidores”, disse ele.
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