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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sonho da casa própria: escolha o melhor financiamento

Saber as diferenças entre consórcio, leasing e crédito bancário são essenciais para comprar o imóvel sem transtornos


O sonho da casa própria muitas vezes precisa passar por inúmeros cálculos. A análise dos meios possíveis vai do quanto se pode gastar até como tudo será quitado. O Brasil passa por um desenvolvimento no setor imobiliário, no qual a liberação de crédito para compra aumentou a demanda da procura por um lar. Entre as formas de pagamento, estão o financiamento bancário, o consórcio e o leasing. Veja as diferenças e encontre a melhor maneira para dar início à corrida até sua propriedade.
chave cifrão
Antes de optar pela modalidade de financiamento, é preciso entender como funcionam consórcios, leasing ou créditos bancários. O consórcio tem o mesmo mecanismo de quando se compra um veículo. Uma empresa administradora monta grupos com número de clientes interessados em comprar um imóvel de determinado valor. Cada um compra cotas desse valor e paga uma parcela mensal. Três consorciados são contemplados com uma carta de crédito no valor do imóvel no mês, através de sorteio ou lance, que significa um adiantamento de dinheiro a fim de obter mais cedo a carta de crédito, sem depender da sorte. O prazo final é de 120 meses.
cofre porco
A vantagem apresentada por essa modalidade é que não tem taxas de juros, mas apenas de administração. Segundo superintendente executivo da Unidade de Crédito do Banrisul, Bruno Fronza, o consórcio se assemelha a uma poupança que no final dá uma carta de crédito.
Outra possibilidade é o leasing, quando o bem imóvel a adquirir fica de propriedade da instituição financeira, uma “locadora”, pagando o cliente uma renda mensal até liquidação da totalidade do crédito. Com o pagamento desta última prestação, o bem volta a ser propriedade do cliente.
Já os financiamentos são realizados por bancos, que pagam ao vendedor do imóvel a quantia que quem compra quer financiar. A partir daí, o comprador deve pagar o banco que quitou sua dívida. Durante esse período, o imóvel fica ligado à pessoa que fez a compra, mas não pode ser negociado enquanto a dívida com o banco não é paga. Diversas instituições financeiras disponibilizam o crédito e se diferenciam nas condições de pagamento, taxas de juros e valor que pode ser financiado.
cálculo
O Sistema Financeiro da Habitação serve para financiamentos imobiliários para pessoas que querem comprar suas residências. No exemplo do Banrisul, o valor médio financiado é de R$ 100 mil. A taxa máxima de juros é no valor da taxa referencial, calculada em cima da básica financeira, mais 9,5% de acréscimo ao ano.
Se essa for a opção escolhida na hora de adquirir um imóvel, o cliente deve passar na agência, fazer um cadastro e definir a demanda do financiamento. Para conseguir o crédito, deve poder comprometer 30% da renda familiar bruta, composta por todos os valores brutos recebidos por quem compõe o grupo. O banco financia até 90%, em um período de até 30 anos.
De acordo com Fronza, o mercado imobiliário está muito aquecido. “No país, existe uma deficiência habitacional. O sonho da maioria das pessoas é comprar a sua casa própria. Com a liberação de crédito, aumentou a demanda”, garante.
prédio na mão
As construtoras estão investindo em empreendimentos com unidades menores e com preços mais populares, a fim de atingir todos os segmentos do mercado. Ainda assim, o grande foco das empresas é na nova parcela populacional que procura por habitação.
“As instituições financeiras também têm interesse nesse aquecimento do mercado, pois o cliente que consegue financiamento vira cliente do banco. Com 30 anos de parcelas para quitar a casa, o cliente terá uma longa relação com o banco. Acaba fiel, para o resto da vida, àquele que financiou a sua casa”, afirma Fronza.
cifrão casa
Além disso, o superintendente afirma que outros negócios serão possíveis através de uma análise sobre o perfil do cliente. Tanto o novo dono da casa quanto o banco ganham com o financiamento. “As condições e as taxas são muito atrativas. A pessoa que está pagando aluguel não terá mais seu dinheiro recuperado. Comprar uma casa é investimento, além de trazer satisfação e orgulho”, concluiu o superintendente.
Passando adiante a carta de créditoO empresário Fernando Lopes planejava trocar de casa. Para isso, comprou duas quotas de consórcio, em venda casada, que significa a inscrição do número de cliente em dois grupos de consórcio e, no momento em que é contemplado em um, no outro também será. O planejamento de Lopes era retirar a carta por lance, depois de algumas parcelas pagas.
carta de crédito
A escolha pelo consórcio pode ser explicada pela diferença de taxas em comparação com o financiamento. “Vale mais, pois só é preciso pagar a taxa de administração e o reajuste anual. Não tem juros como no financiamento”, afirma Lopes.
Mas a sorte vem sem avisar e Lopes foi contemplado por sorteio no terceiro mês, ficando com as duas cartas de crédito. Como não esperava, nem havia se preparado para a chegada do dinheiro, que era mais do que o necessário para a compra de sua casa. Para fazer o melhor negócio, entrou em contato com a empresa de consórcio e pediu auxílio no procedimento de venda de uma das cartas.
O preço cobrado aos interessados pela carta é o valor pago pelo quotista e mais o ágio, uma porcentagem do valor total da carta, estabelecida por quem está vendendo. Quem compra a carta também assume as prestações restantes do consórcio.
“O grande problema nesse tipo de transação é a falta de confiança”, garante o empresário. As cartas anunciadas em jornais podem ser mais caras do que as vendidas com orientação. Por isso, o ideal é procurar uma empresa que possa auxiliar no processo.
Compra com financiamentoApós nove anos pagando aluguel, Úrsula Boeck, em conjunto com a irmã e suas duas sobrinhas, com quem mora, decidiu investir na tão esperada casa própria. A possibilidade de usar o Fundo de Garantia como entrada no negócio também determinou a decisão.
casa laranja
O primeiro passo foi procurar a casa. Encontrar o imóvel no padrão desejado, em um bairro que não interferisse na rotina já estabelecida, demorou mais do que a burocracia de financiamento. Na hora de negociar com o banco, o fundo atribuído a dez anos de trabalho, aliado a um dinheiro reservado, serviu como entrada. Feito isso, mais um reforço precisou ser dado à imobiliária. Restam agora 25 anos de parcelas no financiamento, que diminuirão ao longo do tempo.
“A vantagem é que estamos deixando um patrimônio para os descendentes, que era uma das maiores preocupações. É investir de verdade no futuro”, garante Úrsula.
O dinheiro que era usado em condomínio serviu também para investir em melhorias no imóvel. “ No aluguel, as melhorias vão para o imóvel dos outros e não se pode levar nada quando se vai embora, é só conservação. Na casa própria é ao seu gosto, sem pedir permissão para ninguém. É por vontade própria”, conclui.

IGP-M de NOVEMBRO 2011 fica em 0,50% - Reajuste Aluguel com pagamento em DEZEMBRO fica em 5,95%


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,50%, em novembro de 2011. Em outubro, o índice avançou 0,53%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 5,95%. A taxa acumulada no ano é de 5,22%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,52%em Novembro de 2011. No mês anterior, a taxa foi de 0,68%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,62%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,05%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -1,39% para 1,92%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,35%. Em outubro, a taxa foi de 0,11%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,27%. Em outubro, a taxa foi de 0,92%. O subgrupo suprimentos registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 4,41% para -0,37%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,19%, ante 0,99%, em outubro.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,73%, em novembro. Em outubro, o índice registrou variação de 1,18%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: minério de ferro (5,54% para 1,83%), mandioca (aipim) (13,82% para 3,48%) e leite in natura (0,51% para -1,70%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: bovinos (-0,51% para 3,72%), aves (-1,08% para 2,00%) e algodão (em caroço) (-3,96% para 1,06%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,43%, em novembro de 2011. Em outubro, a variação foi de 0,26%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (-0,09% para 0,52%). Os itens que mais influenciaram a taxa desta classe de despesa foram: hortaliças e legumes (-5,92% para 1,58%), frutas (-0,85% para 0,72%) e carnes bovinas (0,86% para 1,95%).

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para 0,46%) e Vestuário (0,74% para 0,76%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: passagem aérea (7,20% para 9,10%) e roupas femininas (0,84% para 1,23%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,61% para 0,53%), Transportes (0,00% para -0,06%), Despesas Diversas (0,25% para 0,23%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,37%). Nestes grupos, destacam-se os itens: taxa de água e esgoto residencial (2,14% para 0,00%), gasolina (-0,14% para -0,64%), alimento para animais domésticos (1,96% para -0,24%) e dentista (1,29% para 0,11%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro de 2011, variação de 0,50%, acima do resultado de outubro, de 0,20%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,23% para 0,26%, enquanto a do grupo Mão de Obra avançou de 0,16% para 0,73%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou desaceleração, tendo a taxa recuado de 0,34% para 0,30%.

Lei do Inquilinato, novas regras entram em vigor nesta semana


Agora é para valer. As novas regras para o aluguel de imóveis passam a vigorar, a partir desta segunda-feira. Para antigos ou novos contratos. Mas o que de fato muda com as alterações na Lei do Inquilinato? Uma das principais mudanças é que os inquilinos com aluguel em atraso poderão ser alvo de ação judicial de despejo com prazo de 15 dias para desocupação liminar do imóvel, se estiverem sem garantia locatícia. O mesmo prazo poderá ser utilizado para despejo, em trinta dias, caso não seja feita a substituição do fiador que tiver se exonerado. De acordo com o advogado Hamilton Quirino, a ação só poderá ser suspensa com o pagamento do saldo devedor dentro de tais prazos, a partir da notificação. E, nestes casos, o inquilino não poderá ter mais nenhum atraso no período de dois anos sob pena de despejo imediato.

Pelas normas atuais, é exigido que o inquilino receba dois mandados judiciais, o que, no fim das contas, faz a retomada do imóvel demorar, em média, 14 meses. Com a mudança, o gerente jurídico da Apsa, Giovani Oliveira, acredita que o tempo médio para retomada do imóvel será reduzido bastante, para uma média de quatro meses. Ao ler as alterações, alguns podem concluir que o proprietário é o maior beneficiado. Mas, de acordo com Oliveira, o código favorece as duas partes.

“As mudanças são bastante equilibradas e estimulam o bom inquilino e o bom proprietário. Um dos grandes vilões da locação era a dificuldade de se encontrar um fiador. Com as novas regras, o locador não precisará mais ter contrato de fiança para garantir o seu imóvel, pois terá a possibilidade de despejar mais facilmente um inquilino mau pagador através de ação judicial. Isso vai dar maior segurança para aqueles proprietários que atualmente temem colocar imóveis para alugar. A nova lei deve favorecer a oferta para locação, estimulando o setor imobiliário a diminuir o valor de mercado do aluguel”, diz o advogado.

Fiador poderá desistir de seu compromisso – No código atual, o fiador é obrigado a garantir o imóvel até a sua efetiva devolução ao proprietário. A nova lei também estabelece que poderá haver troca de fiador na regência ou prorrogação do contrato. Isso quer dizer que, se o fiador desejar exonerar-se de suas obrigações depois do fim do contrato ou no caso de separação dos cônjuges, deverá comunicar o seu desligamento, mas deve permanecer responsável ainda pela fiança por 120 dias depois de feita a comunicação. O proprietário também terá a possibilidade de exigir um novo fiador ou garantia, caso o atual entre em processo de recuperação judicial.

“Essas novas regras deverão diminuir a resistência dos fiadores, pois o risco para eles também foi diminuído. A antiga lei era complicada e muitas vezes os benefícios desses aluguéis não compensavam a dor de cabeça que vinha junto”, explica o gerente jurídico de locações do Secovi Rio, Antônio Paulo Monnerat.

Multa rescisória proporcional ao período restante do contrato – A nova lei estabelece a proporcionalidade da multa rescisória do aluguel. Assim, se o inquilino decidir entregar o imóvel antes do fim do prazo, ele pagará um valor proporcional ao tempo que faltaria para cumprir a totalidade do contrato. Um exemplo: se o prazo for de 30 meses, com multa rescisória de três meses de aluguel e o inquilino sai depois de 18 meses, ele deve pagar multa correspondente aos 12 meses restantes, isto é, de 1,2 mês de aluguel. Também ao proprietário caberá pagar uma indenização ao locatário caso deseje retomar o imóvel antes do prazo estabelecido em contrato sem que tenha sido por uma das utilidades previstas em lei, como o uso próprio.(Zap)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Descubra o que valoriza seu imóvel

Condomínio barato, vista atraente, boa localização e facilidade de estacionamento elevam o valor de venda ou do aluguel

 

Seja na compra para uso próprio ou para investimento, vale a pena ter em mente as características que ajudam a mais tarde valorizar o imóvel na eventual venda ou aluguel da propriedade. Alguns fatores independem do perfil do morador, como bom estado geral de conservação, ventilação, luminosidade, vista atraente, ausência de umidade e, na maior parte dos casos, facilidade de estacionamento.

Outras características tendem a mudar conforme o perfil sócio-econômico do comprador ou inquilino. “Moradores de imóveis de alto padrão tendem a preferir ruas residenciais e sossegadas, enquanto pessoas de menor renda buscam proximidade do transporte coletivo”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo).

O valor do condomínio também é relevante, sobretudo nas propriedades mais baratas, em que taxas altas afugentam interessados. O número de vagas na garagem é outro fator que muda conforme a conta bancária – quanto maior a renda, mais vagas são exigidas.

Quer reformar? Antes de derrubar as paredes, saiba que nem toda obra conta pontos para comercialização. “Muitas das modificações estéticas são apenas para o próprio prazer, sem retorno financeiro”, afirma o arquiteto Saulo Szabó, do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura. Ele exemplifica: “o comprador pode não se dispor a pagar a mais por piso de mármore caríssimo, até porque pode não gostar dele”.

Por isso, se o objetivo for ganhar mais na venda ou aluguel, ele recomenda investir no encanamento, rede elétrica, esquadrias de qualidade e, se for o caso, ar-condicionado. “Imóveis com boa infraestrutura valem mais”.

Entenda os gastos envolvidos no crédito imobiliário

Mercado ImobiliárioO mercado financeiro oferece amplas condições para o financiamento da casa própria, mas é necessário cuidado ao fechar negócio, pois toda compra do gênero tem gastos adicionais, como taxas de correção de contrato e impostos, que podem surpreender os compradores. O alerta é do presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa), Marco Aurélio Luz.

“Além do valor da casa, à vista ou parcelado, quando se compra um imóvel é necessário pagar o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor total, dependendo do município”, diz Aurélio Luz, acrescentando na lista das despesas o registro da escritura – em média, 1% do valor do imóvel; e as certidões emitidas pelo cartório, também calculadas de acordo com o valor do bem.

Além dessas taxas, conforme explica Aurélio Luz, no caso do imóvel financiado o adquirente deve custear o serviço do despachante, valores de seguros e taxas sobre a avaliação do bem e das documentações. O presidente da Amspa recomenda ainda ao mutuário que fique atento às correções previstas no contrato de compra e venda.

“As prestações do imóvel ainda na planta são corrigidas pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O índice é relativo às variações nos preços de materiais, equipamentos e serviços.

Em 2011, a alta acumulada chega a 6,31% e, nos últimos 12 meses, a 7,71%. Após o ‘habite-se’ (certificado de conclusão da obra), a atualização deixa de ser pelo INCC e passa a ser o indexador eleito no contrato, entre eles o Indice Geral de Preço – Mercado (IGP-M), mais a Taxa referencial (TR)”, explica Aurélio Luz.

O dirigente acrescenta que a TR representa a variável média mensal dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) das principais instituições financeiras, e que, em 2011, a média/mês, até agora (setembro), está em 0,88% e, nos últimos 12 meses, soma 1,15%.

Fonte:www.exame.abril.com.br

Vendas de imóveis novos em SP saltam 16,2% em setembro

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 16,2% em setembro na comparação com o mesmo mês em 2010, para 3.237 unidades, informou nesta terça-feira o sindicato que representa o setor imobiliário na capital paulista, Secovi-SP. Em relação a agosto, o salto nas vendas foi de 44,9%, enquanto no acumulado do ano até setembro os 19.873 imóveis comercializados ficaram 19,2% abaixo do total registrado um ano antes.




Segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, o setor mantém ritmo saudável, atingindo patamar de normalidade. "Passou a fase de euforia de crescimento exuberante percebida em 2010... O relevante é a tendência de redução da diferença percentual do total de unidades comercializadas neste ano e em igual período de 2010", afirmou, em nota.




De janeiro a agosto, essa diferença foi de 23,8%, sendo que no primeiro trimestre era de cerca de 50%. Em setembro, a velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, ficou em 18,7%, acima dos 13,3% em agosto, mas inferior aos 26,4% no mesmo mês de 2010.




Os imóveis de dois dormitórios lideraram as vendas no período, com 52% do total, seguidos por aqueles com um dormitório, que responderam por 23,6%. Já os lançamentos somaram 2.739 unidades em setembro, volume 9,4% menor que o registrado um ano antes e 25,7% inferior ao apurado no mês anterior, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

Inflação do aluguel desacelera em novembro e sobe 5,95% em 1 ano

A inflação pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve alta de 0,50% em novembro, ante 0,53% em outubro, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta terça-feira. Em 12 meses, o indicador amplamente utilizado para correção de contratos de aluguel elevou-se 5,95%. A taxa acumulada no ano é de 5,22%.




O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,52% no mês de novembro, ante 0,68% em outubro. O IPA industrial, por outro lado, desacelerou o ritmo de elevação, de 0,91% antes para 0,49% agora.




As maiores quedas individuais de preços no atacado foram de soja em grão, leite em natura, leite industrializado, adubos e fertilizantes compostos e farelo de soja. As principais altas foram de bovinos, minério de ferro, carne bovina, gasolina automotiva e aves.




O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve variação de 0,43%, em novembro, contra variação de 0,26% em outubro, conforme a FGV. Das sete classes que compõem o índice, três registraram acréscimo, com destaque para o subgrupo alimentação (-0,09% para 0,52%), que sofreu influência principalmente dos itens hortaliças e legumes (-5,92% para 1,58%), frutas (-0,85% para 0,72%) e carnes bovinas (0,86% para 1,95%). Também sofreram alta os subgrupos educação, leitura e recreação (0,21% para 0,46%) e vestuário (0,74% para 0,76%), influenciados principalmente pelas altas das passagens aéreas (7,20% para 9,10%) e roupas femininas (0,84% para 1,23%).




Os maiores recuos foram verificados nos grupos habitação (0,61% para 0,53%), transportes (0,00% para -0,06%), despesas diversas (0,25% para 0,23%) e saúde e cuidados pessoais (0,38% para 0,37%), com destaque para as quedas nas taxa de água e esgoto residencial (2,14% para 0,00%), gasolina (-0,14% para -0,64%), alimento para animais domésticos (1,96% para -0,24%) e dentista (1,29% para 0,11%).




O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou entre os meses de outubro e novembro variação de 0,50%. Os componentes que apresentaram maiores altas foram o grupo Materiais e Equipamentos, que passou de 0,23% em outubro para 0,26% em novembro e o grupo mão de obra, que avançou de 0,16% para 0,73%. O grupo serviços apresentou desaceleração no período, de 0,34% para 0,30%.

domingo, 27 de novembro de 2011

Exclusividade Imobiliária Sousa: Saiba porque vale a pena!



Disponibilizar o imóvel para ser negociado em apenas uma imobiliária pode parecer desvantagem num primeiro olhar. Porém, a exclusividade na locação ou venda de um imóvel é algo que traz benefícios tanto para o proprietário, quanto para o futuro inquilino ou comprador durante as negociações.

Com a exclusividade na captação de um imóvel, a imobiliária tem certeza de que a venda ou a locação do imóvel será feita por ela, e não por outra empresa. Assim, toda a equipe de consultores estará empenhada em fechar o negocio. Alem disso, o interessado no imóvel não corre o risco de ter outra pessoa visitando o imóvel no mesmo horário que ela, tirando a privacidade, garante o diretor comercial da Betha Espaço, Charles Bittencourt.

Benefícios para o proprietário:

* Garantia de dedicação total dos corretores da imobiliária para fechar o negocio

* Sem o risco de perder o negocio, o imóvel será anunciado amplamente para o mercado

*Apenas um corretor ficara em contato com o proprietário, evitando varias ligações e e-mails de diversas pessoas ao longo do dia

*As visitas ao imóvel serão agendadas e comunicadas ao proprietário com antecedência.

Benefícios para o futuro inquilino/comprador:

*Não haverá vários interessados no imóvel visitando o local com diferentes corretores, o que gera mais privacidade

*Garantia de que o imóvel ainda não foi visitado. Se não houver exclusividade, o cliente poderá ter visitado o local com outro corretor

SP: diária de imóveis no litoral está até 47,17% mais cara para o período de festas

Praia da Juréia, em São Sebastião, é opção para quem quer fugir das multidões
Praia da Juréia, em São Sebastião, é opção para quem quer fugir das multidões
São Paulo - Levantamento divulgado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta quinta-feira (24) mostra que os valores diários de locação de imóveis na praia para o Natal e Réveillon estão até 47,14% mais caros neste ano.
Segundo a pesquisa, realizada com 47 imobiliárias de 10 cidades paulistas, essa variação corresponde à maior diferença de preço, verificada na locação de apartamentos de dois dormitórios no litoral Norte, onde as diárias estão cotadas em R$ 515, frente aos R$ 350 do mesmo período do ano passado.
Preços
O aluguel diário mais barato para o feriado de Ano Novo é o de uma casa de dois cômodos localizada em cidades do litoral Central, como Guarujá e Santos. A diária está cotada a R$ 175, em média, valor 41,67% mais barato que os R$ 300 do ano passado.
Já o aluguel diário mais caro para o Réveillon está no litoral Norte, em praias como Ubatuba e Caraguatatuba: são R$ 1.702,68 por dia de locação das casas de 4 dormitórios, um aumento de 13,99% em relação aos R$ 1.493,69 cobrados no ano passado.
Já no litoral Sul, dos sete tipos de imóveis pesquisados, todos estão com valores maiores em relação ao Réveillon do ano passado.
"É efeito das reformas urbanísticas feitas nas orlas das praias dessas cidades nos últimos anos, da melhoria da balneabilidade das praias e do reforço nos serviços de segurança e infraestrutura em geral", afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.
Segundo Viana, o litoral Sul cada vez mais se transforma em opção para as saturadas praias do Norte e do Centro, "tanto que atrai crescente número de empreendimentos de grande porte e prédios luxuosos, valorizando o mercado imobiliário em geral e dando aos moradores e aos veranistas uma nova perspectiva de lazer e moradia à beira-mar".
Menores diárias estão no Sul
De acordo com o Creci-SP, mesmo havendo predomínio de altas na comparação com o ano passado, as diárias mais baratas para o feriado da virada do ano estão no litoral Sul, à exceção dos apartamentos tipo quitinete, que estão mais baratos no litoral Central.
No segmento de casas, em cidades como Praia Grande e Peruíbe, as opções vão de R$ 226 (1 dormitório) a R$ 716,67 (4 dormitórios). As de três dormitórios estão cotadas a R$ 600.

Parcelas do IPTU podem ser pagas pela internet

Parcelas do IPTU podem ser pagas pela internetSão Paulo – Quem não recebeu a Guia de Recolhimento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), por conta da greve dos Correios, ou por qualquer outro motivo, pode realizar o pagamento pela internet.
O alerta é da Prefeitura de São Paulo que, por meio de nota, lembra aos contribuintes que a Guia de Recolhimento do imposto pode ter a segunda via impressa no portal prefeitura (http://www3.prefeitura.sp.gov.br/iptusimp).
Os pagamentos feitos fora do prazo de vencimento pagarão multa de 0,33% ao dia, até o máximo de 20% do imposto devido, juros moratórios de 1% ao mês, a partir do mês imediato ao do vencimento, e atualização monetária.
IPTU Progressivo
No final de setembro, a Prefeitura de São Paulo notificou proprietários de 1.053 imóveis que passarão a pagar IPTU Progressivo (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo), caso o imóvel não seja edificado ou não esteja sendo utilizado.
De acordo com a notificação, os proprietários dos imóveis terão 60 dias para recorrer da decisão, sendo necessário provar que o imóvel citado tenha ao menos 20% de aproveitamento. Caso não comprovem a utilização dos imóveis, o IPTU Progressivo será cobrado com aumentos anuais pelo prazo de cinco anos, até atingir o limite máximo de 15% do valor do imóvel.

sábado, 26 de novembro de 2011

Crise mundial não afeta o mercado imobiliário

Muito se tem especulado a respeito da influência que a crise mundial terá sobre a economia brasileira e, em especial, sobre o nosso mercado imobiliário. É importante que em momentos de incerteza tenhamos uma visão geral para que possamos tomar decisões mais assertivas. Portanto, seguem algumas considerações:

Frequentemente, a nossa economia tem sido posta à prova. Os resultados industriais e o segmento de serviços vêm demonstrando desaquecimento nos últimos meses. Como reflexo dessa situação, as expectativas da economia também não mantêm os altos patamares que alcançaram na pós-crise de 2008 e os índices de confiança tanto das famílias quanto das empresas apresentam trajetória de queda nos meses mais recentes.

No entanto, o setor imobiliário se destaca diante das incertezas. É um mercado que, historicamente, possui um bom grau de previsibilidade, que envolve riscos muito menores quando comparado a outros investimentos e ganha atratividade em um ambiente em que as pessoas estão preocupadas em conservar seu patrimônio.

Nos últimos anos, o mercado de imóveis foi significativamente ajudado pelo aumento da renda da população, pela estabilidade econômica e, principalmente, pelo desenvolvimento do crédito imobiliário. Esse mercado de crédito continua evoluindo e a despeito das preocupações a relação do crédito imobiliário com a proporção do Produto Interno Bruto vem crescendo acima dos outros setores: em julho a evolução foi de 3,5% em relação a junho, enquanto o setor de serviços avançou 1,8% e o de comércio apenas 1,1%. Essa percepção fica mais clara quando a comparamos em uma linha de tempo maior. De acordo com dados do Banco Central, a relação crédito imobiliário/PIB foi de 4,56% em agosto desse ano contra 1,92% no mesmo mês de 2008.

O prognóstico para o mercado de crédito também é favorável no médio prazo por conta da tendência de queda da taxa de juros e pela qualidade da regulamentação brasileira, que assegura solidez ao processo de expansão.

Considerando o crescimento da rentabilidade dos imóveis, o aumento da demanda por moradia própria e as políticas ativas do governo que atacam tanto o desaquecimento da atividade quanto as condições específicas de financiamento imobiliário, temos um quadro que demonstra razões suficientes para manter o mercado imobiliário em uma posição vantajosa entre as demais opções de investimento.

Ademais, participamos de uma economia que notadamente contou com a demanda interna como um dos principais vetores de crescimento recente e tudo indica que esse rumo será mantido.

Amparado pela certeza de que o investimento em imóveis é o mais seguro, traz alta valorização e rentabilidade, o Secovi acredita que o mercado imobiliário continuará obtendo ótimos resultados para as empresas que aqui investem!

Por: Carlos Hiram Bentes David é presidente do Secovi-DF.

Fonte: R7

Vantagens em contratar um Corretor de Imóveis

A venda de um imóvel nem sempre conta com a presença de um corretor de imóveis, em muitas compras e vendas nem sequer é considerada a possibilidade de participação de um corretor imobiliário. Certamente muitas destas pessoas não sabem as vantagens de se ter um corretor de imóveis ajudando na negociação e verificação dos documentos.

Conheça aqui as principais vantagens de ter a sua compra ou venda de imóveis com a participação de um corretor de imóveis, a presença de um corretor de imóveis pode lhe render mais tranqüilidade e tempo para lidar com outras questões que tenha na sua rotina, não é todos que podem ter bastante tempo para vender o seu imóvel.

O que um corretor de imóveis pode fazer por mim ?

Uma das vantagens para os que requisitam os serviços de um corretor de imóveis é a de não precisar gastar o seu tempo para divulgar ou ir atrás de documentações e relacionados com o seu imóvel e também com a vantagem de não precisar agir para divulgar a venda, compra ou outra negociação relacionada com o seu imóvel.

Um corretor de imóveis também pode divulgar o seu imóvel em meios nos quais teria mais eficiência e mais visibilidade do que se o proprietário do imóvel teria se fosse divulgar da sua maneira, conheça mais algumas vantagens nas quais seria bom em ter um corretor de imóveis trabalhando para você:

Para que o seu patrimônio esteja com mais segurança e também a sua família, mas, para isso acontecer o proprietário do imóvel deve escolher um corretor de sua confiança, caso não o conheça pesquise sobre o profissional, maus profissionais há em todas as áreas.

Muitas pessoas têm dificuldades e oferecer ou ouvir contrapropostas, muitas vezes negociações não são feitas por pequenas diferenças no preço. Um corretor funciona como um mediador da negociação, facilitando a conversa entre ambas as partes.

Também para filtrar as pessoas que realmente querem obter e comprar um imóvel, é comum aparecer somente curiosos quando um anúncio de venda ou compra é visualizado, o corretor tem as habilidades de poder filtrar isso e perder menos tempo.

Muitas pessoas têm dúvida em quanto cobrar por seus imóveis vendidos ou para comprar e acabam visitando o seu imóvel somente para ter um preço de referência.

Com a experiência na qual tem adquirido ele pode lidar com os pontos fortes e pontos fracos do seu imóvel.

Parte burocratica de um imóvel

As leis e também as regras que regem como as negociações imobiliárias devem ser feitas são extensas e cansativas para uma pessoa que não conhece e precisa se informar sobre elas, além de ser muito difícil para quem não tem experiência em criar um contrato fazer isso sem a ajuda de um corretor de imóveis, além da parte burocrática na qual é necessário muitas visitas a diversos órgãos.

Muitas dessas tarefas não são disponíveis para os compradores ou vendedores de imóveis, em sua maioria precisam cumprir suas tarefas e não tem tempo para lidar com o imóvel, o corretor de imóvel facilita tudo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FGTS poderá ser usado para adaptação de imóveis para pessoa com deficiência

Proprietários poderão usar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar reformas residenciais, a fim de tornar o imóvel acessível a pessoas com deficiência. A proposta, de autoria do senador Jayme Campos (DEM-MT), foi aprovada pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) nesta quarta-feira (16).
De acordo com Campos, os custos para adaptar um imóvel para pessoas com deficiência são altos, por isso, o projeto (PLS 174/2010), deve facilitar a realização dessas obras, que vão desde a colocação de corrimãos e pisos adequados, até a construção de rampas e a ampliação de portas e cômodos.
Durante a reunião, o relator e senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comentou que os saques do FGTS para aquisição de casa própria já são permitidos e que permitir o uso do dinheiro para adaptação dos imóveis deve fazer parte da política habitacional. “Para o caso da pessoa com deficiência, a garantia de acessibilidade do imóvel próprio representa elemento intrínseco à satisfação da política habitacional” afirma.
Segundo a Agência Senado, Farias ainda aproveitou a reunião para apresentar uma emenda que altera a redação do projeto, mudando o termo “portadores de necessidades de especiais? para “pessoa com deficiência?.
No debate, a senadora e também relatora do projeto, Ana Rita (PT-ES) manifestou apoio à proposta. Segundo ela, os programas de habitação popular mantidos pelo poder público já preveem que percentual específico das moradias seja adaptado para receber pessoas com deficiência. “Quero citar o Minha Casa, Minha Vida e outras iniciativas de moradia popular, executadas pelos municípios, que têm destinado um percentual mínimo de moradias para atender às pessoas com deficiência. Um exemplo é o programa da prefeitura municipal de Vitória, de construção de moradias em áreas de risco social, no qual parte dessas moradias já é totalmente adaptada” explica Ana.
Cenário
De acordo com o Modem (Monitoramento da Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho), realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) a pedido da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, entre os trabalhadores que possuem algum tipo de deficiência no estado de São Paulo, 43,7% moram em residências próprias e quitadas. Já 27,3% pagam aluguel e 13,2% possuem residência própria, porém, financiada. O restante se divide em casas cedidas pelo empregador, por outras pessoas, e em outras condições.
Em média, 24,5% das pessoas com deficiência entrevistadas pela pesquisa moram com três pessoas. Em seguida, 21,5% residem com quatro pessoas no imóvel.
Já 19,2% moram com duas pessoas, 11,7% moram sozinhos e 9% residem com seis ou mais pessoas.
Tramitação
O projeto segue agora para a CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa), onde será votada de forma terminativa. Com esse tipo de votação, o projeto não seguirá para o Plenário, pois dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, o projeto será enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado.

Taxa de condomínio chega a até R$ 15 mil em São Paulo

Se o Corcovado é o clássico cartão-postal do Rio, nenhuma imagem representa melhor o espírito de São Paulo do que o vasto paliteiro de edifícios a perder de vista. São quase 30 mil torres em 20 mil condomínios de tamanhos e estilos distintos. A diversidade da selva paulistana de concreto e aço se revela no valor das taxas condominiais, que podem variar até 330 vezes. Os prédios mais populares, administrados por mutirões em conjuntos habitacionais, cobram R$ 45; os de alto luxo, com poucas unidades e segurança do tipo israelense, chegam a R$ 15 mil mensais.

A administração desses microcosmos onde hoje vivem mais de 4,6 milhões de pessoas (quase metade da população da capital) é feita por cerca de 20 mil síndicos, que arrecadam quase R$ 7 bilhões em taxas por ano - valor mais de duas vezes acima do orçamento de Campinas, município com mais de 1 milhão de habitantes. Juntos, movimentam diretamente um exército de 140 mil funcionários.

Para compreender as peculiaridades da São Paulo vertical, o jornal O Estado de S. Paulo analisou um banco de dados com informações de 18.759 condomínios, que correspondem a 94% dos cerca de 20 mil existentes. O cadastro pertence à Lello Condomínios, que administra 1.200 empreendimentos residenciais. Para ampliar a cartela de clientes e se informar sobre a realidade da cidade, funcionários da empresa percorrem as ruas de São Paulo colhendo informações sobre os prédios residenciais.



Foto: Getty Images
Cerca de 4,6 milhões de paulistanos - quase metade da população da capital - vivem em prédios



As taxas condominiais mais altas são as cobradas em prédios com menos unidades, onde os moradores se preocupam mais com segurança. Os empreendimentos de alto luxo, mais exclusivos, com metragens de 700 m² a 1,5 mil m², têm taxas condominiais na faixa de R$ 8 mil a R$ 15 mil. Caso dos condomínios administrados pela BBZ, prédios que chegam a empregar 24 homens em segurança armada e a contratar zeladores - chamados de concierge -, que ganham três vezes acima da média de mercado para atender os moradores quase individualmente.

Os dados da Lello também mostram como a concentração de prédios é desproporcional no mapa de São Paulo. Na região centro-sudoeste, parte da cidade que fica dentro dos limites dos Rios Pinheiros e Tietê e onde estão os bairros com os melhores indicadores sociais, como Perdizes, Vila Madalena, Pinheiros, Higienópolis, Jardins, Itaim-Bibi, Moema, Morumbi e Vila Nova Conceição, estão sete de cada dez prédios da cidade.

Essa concentração de condomínios nos distritos mais ricos explica por que, segundo o levantamento, cerca de 50% dos edifícios são de médio e alto padrão, com tamanho acima de 100 m² e taxa condominial superior a R$ 500. O paliteiro de edifícios se concentra também em bairros mais nobres das zonas norte e leste. Nas periferias, erguidas à base principalmente da autoconstrução, ainda predomina o mar de telhados cinzas

Tudo o que você precisa saber para alugar um imóvel

Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas as suas cláusulas, guardando uma cópia junto com os recibos de pagamento do aluguel e encargos. Tudo o que você precisa saber sobre locação de imóvel Entretanto, o contrato também pode ser verbal. Mas é importante que você possua meios de provar a locação. Isto pode ser feito através dos recibos de pagamento do aluguel, contas de luz, testemunhas etc.

A lei que cuida dos aluguéis é a Lei 8245 de 18 de outubro de 1991.

  • Contrato de locação é o ajuste firmado onde o locador entrega imóvel para uso do locatário, mediante pagamento (aluguel).
  • Locador é o representante ou proprietário do imóvel (senhorio).
  • Locatário é aquele que aluga o imóvel (inquilino).

» Cuidados antes de alugar um imóvel
  1. Verifique pessoalmente as condições do imóvel. Realize junto com o proprietário, uma vistoria anotando o estado de conservação do imóvel; por meio de termo de vistoria por escrito, evitando problemas futuros.

  2. Faça constar do contrato: valor do aluguel, índice de reajuste (IGPM, IGP, IPC), duração da locação, multas por atraso no pagamento, forma e local de pagamento aluguel etc.

  3. Não poderá ser cobrado do inquilino nenhum valor referente à elaboração do contrato ou de ficha cadastral. Essas despesas devem ser pagas pelo locador.

  4. O proprietário poderá exigir que o inquilino ofereça alguma garantia para a locação. Somente uma das garantias, abaixo, poderá ser exigida:

- Fiança: O inquilino apresenta pessoa que se responsabiliza pelos encargos da locação (fiador).

- Seguro fiança: O inquilino faz um seguro junto a uma companhia seguradora.

Importante: A cobrança antecipada do valor do aluguel (mês a vencer) somente poderá ser exigida pelo proprietário, caso o inquilino não ofereça uma das garantias acima descritas.

» Direitos e deveres na locação

Deveres do proprietário (locador):
- entregar o imóvel em condições de uso. Se o inquilino perceber qualquer problema após a locação, deverá comunicar o proprietário e solicitar o conserto, por escrito;

- fornecer os recibos de pagamento do aluguel discriminado;

- pagar os impostos (IPTU), taxas e prêmios de seguro complementar contra incêndio. Porém, se no contrato constar que essa obrigação é do inquilino, ele terá que cumprir o que foi estabelecido;

- no caso de apartamento, cabe ao proprietário pagar as despesas extraordinárias do condomínio: reformas no prédio, fundo de reserva, troca de cabo de elevador etc.
Deveres do inquilino (locatário):
- pagar pontualmente o aluguel no prazo e local estipulados;

- utilizar o imóvel conforme determinado em contrato (se para fins residenciais, não poderá ser utilizado para comércio);

- restituir o imóvel, no final da locação, no estado em que o recebeu;

- não modificar o imóvel sem o consentimento prévio, e por escrito, do proprietário;

- no caso de apartamento, cabe ao inquilino pagar as despesas ordinárias do condomínio: luz, água, limpeza, salários dos empregados.
» Reajuste do aluguel

Com a Lei 9069/95 (Plano Real), o reajuste dos aluguéis passou a ser anual, com base no índice determinado em contrato. Não pode ser utilizada variação do salário mínimo ou de moeda estrangeira.

» Revisão do valor do aluguel (Revisional)

A cada três anos, o valor do aluguel pode ser alterado ao preço de mercado. A revisão pode ser solicitada tanto pelo proprietário quanto pelo inquilino. É conveniente que as partes façam um acordo amigável no momento da revisional, evitando discussões judiciais longas e dispendiosas. A revisão pode aumentar ou diminuir o valor do aluguel.

» Desocupação do imóvel pelo inquilino

Ao desocupar o imóvel, o inquilino após o cumprimento de suas obrigações e resguardados seus direitos, deve solicitar à imobiliária, ou ao proprietário, o comprovante de quitação e entrega das chaves.

» Rescisão do contrato

O inquilino poderá deixar o imóvel antes do prazo, desde que pague a multa estabelecida em contrato (geralmente três meses de aluguel). Entretanto, essa multa deve ser proporcional ao tempo restante da locação; por exemplo, se o inquilino cumpriu 20 meses de uma locação com prazo total de 30 meses, o proprietário só poderá cobrar a multa proporcional ao período restante, ou seja, 10 meses. Assim se a multa estipulada é equivalente a 3 meses de aluguel o inquilino só pagará o valor relativo a 1 mês de aluguel.

» Problemas que podem surgir durante a locação

- Atraso ou falta de pagamento do aluguel:
  1. O aluguel não pago no vencimento pode sofrer acréscimo de até 1% de juros e multa prevista em contrato;
  2. O proprietário poderá ingressar com ação de despejo, mesmo que tenha transcorrido pouco tempo de não pagamento do aluguel e encargos. Caso isso ocorra, o inquilino poderá evitar o despejo, pagando o débito integral atualizado, encargos, multas, penalidades, custas e honorários advocatícios.

- Recusa do proprietário em receber o aluguel com o reajuste determinado por lei:
  1. Quando isso ocorrer, o inquilino não poderá deixar de pagar o aluguel. Deve-se calcular o valor correto e fazer a consignação junto ao Poder Judiciário, nos termos da lei. O inquilino carente poderá recorrer às assistências jurídicas gratuitas, inclusive da Procuradoria Geral do Estado. Poderá também ser feita a consignação extrajudicial através de banco oficial, informe-se previamente sobre as implicações da escolha desse procedimento.

» Venda do imóvel alugado
  1. É fundamental o registro do contrato de locação, no Cartório Imobiliário, no mínimo 30 dias antes da venda. O proprietário que pretender vender o imóvel terá que comunicar ao inquilino, por escrito, dando-lhe preferência na compra. Se não feita à comunicação o inquilino poderá exercer seu direito de preferência;

  2. Se o imóvel for vendido e o contrato estiver no prazo determinado, cabe ao novo proprietário respeitar o prazo restante da locação desde que o contrato esteja registrado no Cartório Imobiliário e tenha cláusula de vigência (estipulação contratual que obriga a manutenção da locação em caso de venda).

» Retomada do imóvel pelo proprietário

O proprietário pode pedir que o inquilino desocupe o imóvel em algumas situações. As principais são:
  1. Contratos com prazo de trinta meses ou mais: O imóvel poderá ser retomado por “denúncia vazia” (sem qualquer justificativa) no fim do prazo contratado ou a qualquer momento após esse prazo. O inquilino terá 30 dias para a desocupação.
  2. Contratos com prazo inferior a trinta meses: O proprietário que não tiver outro imóvel poderá pedi-lo nos seguintes casos:
- para uso próprio, de descendente (filhos, netos) ou ascendente (pais, avós);

- necessidade de reparação urgente, determinada pelo poder público;

- para demolição ou obras aprovadas;

- após cinco anos de locação com o mesmo inquilino.

Se o proprietário entrar com ação para a retomada do imóvel o inquilino poderá, no prazo de contestação e através de advogado, manifestar-se concordando com a desocupação. Serão, então, concedidos seis meses para a saída.

» Habitação Coletiva (Multifamiliar)

Entende-se como habitação multifamiliar, a(s) área(s) de imóvel (is) subdividida(s) para utilização por diversas famílias. A legislação confere proteção específica aos inquilinos de habitações multifamiliares. É importante que o contrato seja escrito deixando claro como serão divididas as despesas comuns do imóvel (água, luz, imposto) entre os moradores, que devem ser apresentadas e comprovadas pelo locador.

Imóveis: apesar da força da web na divulgação, ainda é preciso ver para crer

Que atualmente a web é o melhor caminho para pesquisar e negociar um bom preço para um produto, não há dúvida. A cada momento se consolidam novas alternativas de soluções na internet e o mercado imobiliário também usufrui dessas facilidades, seja para compra e venda de imóveis, até mesmo para a visualização de mapas e localização geográfica, por interfaces com imagens de satélite.
Construtoras, imobiliárias, incorporadoras e investidores, estão todos antenados e no pleno uso dos recursos disponíveis na internet. “Os cuidados nos negócios pela internet dedicados às condições do imóvel também devem ser considerados atentamente com os terrenos comercializados para empreendimentos imobiliários”, comenta Gustavo Feola, diretor-geral da Gustavo Feola Negócios Imobiliários. Entre tantas facilidades que agilizam os negócios na compra e venda de terrenos, onde se envolvem importantes questões técnicas, ainda vale a máxima de São Tomé, de que é preciso ver para crer, enfatiza o executivo de empresa especializada na negociação de terrenos em grandes áreas.
A diferença entre se visualizar um terreno pela internet e conhecer fisicamente é bastante significativa. Para se definir por uma área ideal é necessário estudar todo o ambiente e tudo o que acontece ao redor. “O nosso ‘pé no barro’, como costumo dizer, jamais vai substituir um acesso virtual pela internet ou outra tecnologia, para compor com maior precisão a análise dos dados geoespaciais das áreas de interesse é imprescindível ir até o local pessoalmente, pois conseguimos contrastar situações adversas, como área em declive, a presença de arvores, situações de vizinhança e divisas, e o principal: ‘sentir o terreno’; como também entender o interesse do comprador, e toda a ‘energia’ envolvida, que em muitos casos é o que pode definir e efetivar uma venda”, explica Gustavo Feola.
Com isso, entende-se que é fundamental a visita pessoal à área, para apurar informações mais afundo do ambiente e influências dos arredores, que não é possível apenas com o que se encontra na internet, cujo meio é um bom caminho para pesquisa, uma visão geral e superficial, mas a efetivação do processo é necessário ver para confirmar e, portanto, deve ser presencial.

Aluguel de galpões industriais em SP é o mais caro da América Latina


A empresa que deseja alugar um galpão comercial, na cidade de São Paulo, pagará um dos valores mais altos do mundo. É o que revela um levantamento realizado pela Colliers International.
De acordo com os dados, em São Paulo, o valor de locação de galpões industriais, considerados Classe A, é de R$ 24,50 por metro quadrado. Trata-se do maior valor registrado na América Latina, ultrapassando cidades como Bogotá (R$ 17,60 por metro quadrado), Buenos Aires (R$ 10,56 /m2) e Santiago (R$ 9,65/m2).
Na comparação com outras cidades, São Paulo integra o ranking dos aluguéis mais caros, ficando na oitava posição. Nos primeiros lugares estão Tóquio (R$ 32,74 por metro quadrado), Londres (R$ 29,97/m2), Zurique (R$ 28,53/m2) e Hong Kong (R$ 27,22/m2), Cingapura (R$ 26,66/m2) e Oslo (R$ 24,80/m2).

Aumento

Por fim, o estudo indicou ainda que, na comparação com o ano passado, o valor de locação de galpões industriais em São Paulo teve expansão de cerca de 5%. Em 2010, o valor era de R$ 23,50.

Comprar casa para morar ou alugar pode ser um bom negócio

Mercado imobiliário chegou ao equilíbrio, mas demanda e crédito devem manter preços em leve alta, dizem especialistas


Em diversas cidades brasileiras, o aumento dos preços dos imóveis virou conversa de bar. "Quando encontrava os amigos, alguém acabava comentando sobre a vontade de mudar de casa ou de comprar um apartamento e reclamava dos preços altos em diversas cidades," diz a economista Rafaela Laguna, de 30 anos. De fato, os preços de casas e apartamentos subiram em várias regiões do Brasil, puxados principalmente pelo fácil acesso ao crédito e o crescimento econômico do País. Mas, agora que o momento de disparada passou, as perguntas são outras: "Será que os preços vão continuar subinto tanto? Esse é um bom momento para comprar imóveis?".

Para especialistas, o mercado imobiliário brasileiro chegou a um equilíbrio. "Atingimos patamares de comercialização equilibrados com a situação do País e a níveis de preços equilibrados com o bolso do consumidor," afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP. Depois do forte crescimento do setor em 2010, agora o momento é de acomodação, acrescenta Ricardo Almeida, professor de Finanças do Insper. Segundo ele, isso é resultado dos esforços do governo para a contenção do crédito na economia para o controle da inflação. "Os preços dos imóveis sobem conforme a concessão de crédito," afirma.

A acomodação do mercado imobiliário não quer dizer, entretanto, que os preços vão cair. Assim, não vale a pena ficar esperando uma bolha para comprar o tão sonhado apartamento. Quem pretende comprar imóveis para morar, deve fazer a compra, na opinião dos especialistas. "Quem ficar esperando uma bolha estourar por quatro anos, terá morado mal por quatro anos," diz Almeida.

Também pode valer a pena comprar um segundo imóvel para alugar para terceiros e ter uma renda extra, ou então pensando na aposentadoria, segundo os especilistas. "Muitas pessoas se sentem confortáveis em aplicar em bens tangíveis, como os imóveis, então, nestes casos, pode ser uma boa compra," diz Nelson Nélson de Souza, professor de Finanças do Ibmec.

Por outro lado, não é aconselhável comprar imóveis como especulação, com o objetivo de vender e ganhar dinheiro com uma eventual valorização. Na avaliação dos especialistas, há melhores opções de investimento, como por exemplo os fundos imobiliários, títulos do Tesouro Direto, ou mesmo ações na bolsa de valores. "A menos que o investidor perceba que há uma boa expectativa de crescimento na região do imóvel, não creio que terá uma valorização muito expressiva," afirma Souza.

A expectativa dos especialistas é que os valores dos imóveis acompanhem a inflação de agora em diante. "Devem subir um pouco acima, como tradicionalmente acontece no mercado de imóveis. Será uma acomodação direcionada para cima," afirma Crestana.

Preços em leve alta

A queda dos preços não deverá acontecer, segundo os especialistas, porque ainda há crédito disponível, - apesar da desaceleração - a um valor acessível. "É possível tomar dinheiro a uma taxa de juros de 9% ao ano e, ao mesmo tempo, investir parte do capital e obter um rendimento de 10% ao ano," diz Souza.

Além disso, as construtoras seguem fazendo lançamentos e também há uma grande procura por novas casas. O que deve continuar puxando a demanda, segundo os especialistas, é o "desejo da casa própria". "Há milhares de famílias brasileiras sedentas por bons imóveis," diz Almeida. "O sonho de morar bem é prioridade para a maioria dos brasileiros," acrescenta Crestana.

Segundo o presidente do Secovi-SP, cerca de 80% dos imóveis novos brasileiros valem entre R$ 150 e R$ 300 mil. Nesta faixa, há um enorme deficit habitacional no País, estimado em cerca de 6 milhões de unidades. "Uma parte são pessoas que moram inadequadamente e uma parte em coabitação, que são aquelas que vivem com parentes ou amigos," diz Crestana.

Além deste deficit, cerca de 1,2 milhão de novas famílias demandam novas residências todos os anos. Como os números são grandes, durante muitos anos ainda haverá um saldo habitacional deficitário no Brasil, segundo os especialistas. "A minha expectativa é que o País consiga fornecer casas para os novos (1,2 milhão) e, aos poucos, cobrir essa falta. Calculo entre 6% e 8% ao ano," diz Crestana. Assim, serão necessários pelo menos 10 anos para zerar a conta.

Os especialistas descartam também que haverá uma grande oferta de imóveis de investidores que tenham comprado apartamentos esperando um ganho com valorização. "Quem compra para investir está no topo da pirâmide. São pessoas que geralmente não têm pressa para vender e, ainda que vendam sem grandes ganhos, de forma alguma caracterizam uma tendência," diz Crestana. "Em geral, a pessoa física reluta muito para vender um imóvel com prejuízo," acrescenta Almeida.

Pós-boom

Desde a crise de 2008, o governo passou a adotar práticas de conceder mais crédito. No passado, os bancos estatais facilitaram ainda mais os empréstimos para fins imobiliários, tanto para construtoras, como para compradores, segundo o professor. "O crédito subiu de algo em torno de 18% [do Produto Interno Bruto – PIB] em 2004 para perto de 45% em 2010," diz Almeida.

O presidente do Secovi acrescenta que 2010 foi o ano em que as empresas voltaram a oferecer muitos imóveis – depois de terem reduzido as obras e cortado equipes após a crise de 2008. "As famílias voltaram a querer comprar e as empresas, por sua vez, viram que as consequências da crise não seriam tão sérias e voltaram a construir," diz Crestana.

Em 2011, no entanto, a preocupação com a inflação entrou em cena e a situação mudou. A regra passou a ser a tentativa de desaceleração da economia. "Já estamos vendo um crescimento menor do crédito," comenta Almeida. O mercado imobiliário refletiu a mudança.

Em São Paulo, por exemplo, o número de vendas de imóveis novos caiu 34,3% nos primeiros cinco meses de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados do Secovi-SP. Enquanto isso, o número de lançamentos cresceu apenas 0,8% na mesma comparação.

Regiões

Os especialistas acrescentam que, apesar de ser possível identificar uma tendência de acomodação com leve alta no mercado imobiliário brasileiro, cada região tem suas particularidades. Assim, sempre é possível que investidores encontrem seus "achados", e consigam comprar imóveis que terão valorizações altíssimas em pouco tempo. "É preciso ver a tendência da cidade, do bairro. Há regiões, como nos Jardins, em São Paulo, em que há vetores de crescimento," diz Souza.

"Em alguns lugares, ainda há espaço para os valores dos imóveis subirem com mais intensidade," afirma. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, vive um momento diferente das outras capitais brasileiras em função dos Jogos Olímpicos de 2016, que acabam causando um alvoroço no mercado, segundo o professor do Ibmec. "Além disso, diversas empresas estão comprando imóveis para seus executivos, o que também contribui para elevar os preços na capital carioca".

Ao mesmo tempo, também pode acontecer uma queda de preços em algum local. "Em alguma cidade que tenha a economia muito concentrada em alguma atividade específica, por exemplo, é possível que o desaquecimento desta atividade pressione o mercado imobiliário", diz Almeida. Outro exemplo de particularidade é Goiânia. A capital de Goiás teve um processo de valorização imobiliária um pouco mais atrasado e ainda poderá vivenciar uma alta de preços

Mercado Imobiliário - Entenda os índices que apontam o valor de imóveis

São Paulo - Para quem deseja comprar ou vender um imóvel, é razoável informar-se corretamente sobre o valor de mercado, tarefa um tanto complicada, se baseada unicamente em índices. Destes, há vários em divulgação, e nem sempre o confronto entre eles permite concluir qual o preço justo, para comprador e vendedor.Poderá facilitar a tarefa um novo indicador, em elaboração pelo governo federal, que prevê iniciar em princípios de 2012 a divulgação das estatísticas. Trata-se do Índice de Preços dos Imóveis (residenciais) no Brasil, com ampla abrangência e em fase de elaboração pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como parceiro a Caixa Econômica Federal.Enquanto tal não ocorre, embora confiáveis, os vários índices antigos e novos acerca da evolução dos preços de imóveis devem ser entendidos como referências setoriais.Esses índices são produzidos a partir de parcerias entre tradicionais e confiáveis instituições de pesquisas e empresas, associações e a mídia. Nessa parceria, as pesquisadoras aplicam suas metodologias nas bases de dados fornecidas pelo parceiro, e não em amostragens do mercado como um todo.Por exemplo, na hipotética existência de um instituto de pesquisas denominado Ad Hoc, que executasse um levantamento de preços do m2 baseado nos produtos anunciados no Imovelweb, o resultado seria o Índice Ad Hoc/Imovelweb.Quer dizer: o hipotético índice Ad Hoc/Imovelweb retrataria unicamente o universo de preços restrito aos anúncios veiculados no portal. Serviriam como referência, mas nunca como máxima.É desta forma, igualmente, como são processados os levantamentos feitos pelos organismos setoriais – como o Sindicato da Habitação (Secovi) e o Conselho de Corretores de Imóveis (Creci). Cada qual limita o resultado das pesquisas aos seus bancos de dados – os associados ou, no caso da mídia, os anunciantes.Pesquisa Ibope, a exceção – Entre os resultados atualmente divulgados acerca do preço do m2 de imóveis residenciais, a pesquisa semestral do Ibope Inteligência destaca-se pela abrangência. Se não pelo número de cidades – a instituição pesquisa preços em quatro capitais, o destaque é por conta do universo pesquisado, bem como pela regionalização dos preços em cada município de abrangência do estudo.Nascida há cerca de três anos como levantamento independente, e neste formato apoiada pela Revista Exame, a pesquisa do Ibope sobre evolução de preço do m2 de imóveis residenciais transcorre em vários frentes.São consultados: cadernos de imóveis dos principais jornais das cidades; os sites especializados no segmento; os sites das principais imobiliárias e empresas de comercialização, além da coleta primária complementar, junto a imobiliárias e corretores.São pesquisados pelo Ibope Inteligência preços de imóveis (casas e apartamentos) novos e usados, nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. As cidades são “divididas” em zonas de análise, de acordo com o perfil sócio-econômico de cada região e a divisão de bairros de cada município.O futuro índice nacional de preços de imóveis residenciais – Para a elaboração do novo indicador nacional de preços de imóveis, o IBGE utiliza como base os dados da movimentação do crédito habitacional concedido pela Caixa, e de bancos privados com carteiras importantes de financiamento à habitação. Conta também com a colaboração da Fundação Getulio Vargas (FGV), para acrescentar informações sobre o comportamento de preços dos imóveis, no País.Então, diz aí: qual é o valor de mercado do m2 do imóvel que deseja vender, ou comprar? Se você pesquisou na net e encontrou informações díspares, utilize como referência a média ponderada. Ajuda, e muito, dedicar um bom tempo a tomar cafezinho e papear com os donos das imobiliárias do bairro onde o imóvel é localizado

As 5 principais perguntas sobre seguro-fiança

Quem já precisou de um fiador sabe que convidar alguém para avalizar um contrato pode ser uma situação embaraçosa. Conheça esse outro tipo de garantia que vem ganhando força no mercado.O que é?O seguro-fiança, previsto dentro da Lei do Inquilinato, substitui a figura do fiador na contratação de aluguéis de imóveis. Ele tem a finalidade de garantir ao proprietário o recebimento das mensalidades. Para contratá-lo basta procurar uma corretora. "Muitas vezes a própria imobiliária indica a realização do seguro-fiança e profissionais que trabalhem ele", explica José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). A seguradora, por sua vez, faz uma análise de risco - além de verificar se o inquilino tem alguma restrição cadastral, avalia se a renda dele é suficiente para pagar os encargos.O que ele garante?A cobertura básica e obrigatória inclui a inadimplência do aluguel e dos encargos, como pagamento de condomínio e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Ocasionalmente, as seguradoras podem ressarcir multas contratuais e danos ao imóvel provocados pelo inquilino.Como funciona?A partir do momento em que o inquilino se torna inadimplente, o proprietário tem um prazo de 40 dias para comunicar a seguradora. Esta, por sua vez, passa a depositar as parcelas, referentes ao valor do aluguel, na data do vencimento até o final do contrato. É possível também fazer um acordo e regularizar os pagamentos. "Na maioria dos casos as chances de negociação são boas", explica Maria Cristina Caldeira Dias, diretora da Unioncorp, corretora especializada em seguro-fiança em São Paulo. Caso isso não ocorra, a seguradora entra com uma ação de despejo.Custa caro?"O inquilino vai pagar no máximo o valor de um mês de aluguel", diz Cristina. Atualmente, esse seguro está mais acessível e mais fácil de ser negociado. Se tudo estiver em ordem, o cadastro sai em 24 horas. O que costuma dificultar a aprovação é a comprovação da renda. Mas quem não tiver holerites ou comprovantes do Imposto de Renda, pode apresentar extratos bancários.Quais são as vantagens para o proprietário e para o inquilino?O proprietário tem a certeza de que não terá prejuízos com a locação. "Uma ação de despejo demora em média 9 meses para ser concluída", explica Jaques Bushatsky, diretor de locação e membro do conselho jurídico do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de São Paulo (Secovi). Nesse período, o proprietário não recebe o aluguel. Se o seguro-fiança for a garantia, ele começa a receber desde o momento em que ocorrer a falta de pagamento até o final do período de locação. Para o inquilino, o seguro-fiança tem a vantagem de dispensar a exaustiva procura por um fiador e o depósito de três aluguéis no início da contratação.

Mercado Imobiliário - O paradigma do Corretor de Imóveis

Antigamente os únicos adjetivos utilizados para catalogar um Corretor de Imóveis era bom ou mau. Um bom corretor teria experiência, formação, honestidade e profissionalismo, basicamente, um percurso reconhecido.No outro lado da balança estavam os maus, os oportunistas que com um telefone e um caderno manchavam a reputação do setor. Até aqui tudo bem. No entanto, é evidente que o setor imobiliário mudou e continua a mudar a passos largos. Ninguém tem dúvidas, mas o que aconteceu exatamente?Pois a resposta é muitos simples: com a chegada da internet e das novas tecnologias mudaram 2 aspectos fundamentais:1. A forma como se tomam decisões e a mentalidade dos compradores e vendedores, que é diferente desde há 5 anos.2. As novas tecnologias permitem comunicar de uma maneira mais eficaz e a baixo custo.Todo o setor imobiliário ficou de pernas para o ar e revolucionou a compra e venda de imóveis. Esta mudança desestabilizou o sector e acrescentou o agravante da crise financeira mundial, que se converteu numa catástrofe. Agora, em relação à questão “quem são os verdadeiros profissionais do setor imobiliário de hoje em dia? Existem 4 tipos de agentes imobiliários.Mantém-se a distinção entre os profissionais sofisticados e os oportunistas. No entanto, acrescentou-se aqueles que mal sabem o que é uma página web e não lhes dão a devida importância e o Bill Gates do imobiliário, que está sempre a par de todas as novidades tecnológicas sendo o primeiro a implementá-las. É evidente que os únicos que poderão sobreviver no futuro serão os profissionais sofisticados que vão tirando partido das novas tecnologias desenvolvidas constantemente para o imobiliário, conseguindo assim comunicar, captar e vender imóveis.Portanto, um profissional sofisticado que não se tenha formado, renovado e implementado novas tecnologias para vender mais propriedades, dificilmente poderá ser considerado um verdadeiro profissional do setor de hoje em dia, ainda que tenha um percurso de muitos anos e uma experiência acumulada, que por si só não é suficiente. Outro fato que afeta este tipo de agente imobiliário é que toda a experiência e conhecimentos que acumulou durante tantos anos já não são suficientes desde o aparecimento do Google. Com apenas um clique o cliente dispõe de toda a informação necessária para comprar o imóvel. Graças à internet e ao Google, a informação e o conhecimento deixou de ser um bem escasso e passou a ser um bem ilimitado e gratuito.Atualmente uma pessoa menos experiente, mas que seja capaz de interpretar a mudança e adaptar-se a ela, tem mais possibilidades de ter êxito. É fundamental que todos os Corretores de Imóveis tenham consciência desta realidade, pois o futuro depende dela.



Internet expande as vendas no setor imobiliário no Estado

Um apartamento no Rio de Janeiro, com valor de mercado calculado em R$ 250 mil está sendo leiloado pela Rossi com lance mínimo de R$ 0,01. A ação não irá trazer resultados diretos para a incorporadora, mas segundo Paulo Kendzerski, diretor de Marketing da WBI (empresa de soluções de comunicação para a internet), é um bom exemplo de uso de ferramentas da rede pelo mercado imobiliário. "A empresa irá conhecer o perfil de pessoas interessadas em comprar em breve um imóvel e poderá utilizar esses dados em ações posteriores", garante.

O uso da web para alavancar a comercialização de imóveis foi tema de seminário realizado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS). Na ocasião, o diretor de novos negócios do Google, Alexandre Yokoyama, apresentou uma pesquisa realizada com 400 pessoas que haviam comprado imóvel recentemente, com o objetivo de apontar como os usuários de internet escolhem determinado empreendimento e quais são suas motivações para a compra. O levantamento mostrou que 88% deles utilizaram a internet ativamente em seu processo de escolha.

Os sites das imobiliárias são os mais acessados nesse contexto, sendo em 57% dos casos a fonte mais utilizada, seguidos pelas ferramentas de busca (48%). Os resultados também mostraram que existe uma complementariedade de ferramentas no processo (sites de imobiliárias e de busca, canais de vídeos, mídias sociais etc) e a percepção pelos consumidores dos anúncios online como forte influência na lembrança da marca e no processo decisório.

De acordo com Yokoyama, é preciso levar em conta ainda o longo tempo de duração do processo de decisão para a aquisição de um imóvel. Entre os compradores que fizeram parte da amostra da pesquisa, 13% efetuaram a compra em até uma semana e 70% após mais de um mês. Por isso, as incorporadoras e imobiliárias devem oferecer diferentes aproximações ao longo do período por meio da web. "Primeiro é preciso fornecer informações básicas aos clientes, esclarecendo qual é a sua marca e quais são seus produtos. Depois, em um segundo momento, devem ser passadas informações claras e precisas sobre financiamentos e formas de pagamento, sempre de forma transparente", esclarece.

Os palestrantes ressaltaram ainda, a necessidade de buscar inovação no relacionamento com os consumidores. "O modelo que utiliza apenas o site da empresa para divulgação não serve mais, os consumidores já estão em uma fase mais avançada. É preciso propor ações diferentes e que atendam à demanda de uma forma que tenha como ponto principal a conveniência e que mantenham o relacionamento", recomenda Kendzerski.

Seguindo esta proposta, a Lopes Consultoria de Imóveis oferece ferramentas de busca de imóveis aliadas a aplicativos do Google, como um mapa que indica os imóveis disponíveis para compra e locação, além de manter uma equipe de corretores trabalhando exclusivamente online em São Paulo, com horários mais flexíveis. "O atendimento pela internet gera 12% das nossas vendas, por meio de contatos gerados pelo site. Nossa página tem o papel de informar os consumidores com a maior precisão e de oferecer atendimento a qualquer hora", explica Roberto Nascimento, diretor de Marketing e TI da empresa.

Fonte Um apartamento no Rio de Janeiro, com valor de mercado calculado em R$ 250 mil está sendo leiloado pela Rossi com lance mínimo de R$ 0,01. A ação não irá trazer resultados diretos para a incorporadora, mas segundo Paulo Kendzerski, diretor de Marketing da WBI (empresa de soluções de comunicação para a internet), é um bom exemplo de uso de ferramentas da rede pelo mercado imobiliário. "A empresa irá conhecer o perfil de pessoas interessadas em comprar em breve um imóvel e poderá utilizar esses dados em ações posteriores", garante.O uso da web para alavancar a comercialização de imóveis foi tema de seminário realizado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS). Na ocasião, o diretor de novos negócios do Google, Alexandre Yokoyama, apresentou uma pesquisa realizada com 400 pessoas que haviam comprado imóvel recentemente, com o objetivo de apontar como os usuários de internet escolhem determinado empreendimento e quais são suas motivações para a compra. O levantamento mostrou que 88% deles utilizaram a internet ativamente em seu processo de escolha.Os sites das imobiliárias são os mais acessados nesse contexto, sendo em 57% dos casos a fonte mais utilizada, seguidos pelas ferramentas de busca (48%). Os resultados também mostraram que existe uma complementariedade de ferramentas no processo (sites de imobiliárias e de busca, canais de vídeos, mídias sociais etc) e a percepção pelos consumidores dos anúncios online como forte influência na lembrança da marca e no processo decisório.De acordo com Yokoyama, é preciso levar em conta ainda o longo tempo de duração do processo de decisão para a aquisição de um imóvel. Entre os compradores que fizeram parte da amostra da pesquisa, 13% efetuaram a compra em até uma semana e 70% após mais de um mês. Por isso, as incorporadoras e imobiliárias devem oferecer diferentes aproximações ao longo do período por meio da web. "Primeiro é preciso fornecer informações básicas aos clientes, esclarecendo qual é a sua marca e quais são seus produtos. Depois, em um segundo momento, devem ser passadas informações claras e precisas sobre financiamentos e formas de pagamento, sempre de forma transparente", esclarece.Os palestrantes ressaltaram ainda, a necessidade de buscar inovação no relacionamento com os consumidores. "O modelo que utiliza apenas o site da empresa para divulgação não serve mais, os consumidores já estão em uma fase mais avançada. É preciso propor ações diferentes e que atendam à demanda de uma forma que tenha como ponto principal a conveniência e que mantenham o relacionamento", recomenda Kendzerski. Seguindo esta proposta, a Lopes Consultoria de Imóveis oferece ferramentas de busca de imóveis aliadas a aplicativos do Google, como um mapa que indica os imóveis disponíveis para compra e locação, além de manter uma equipe de corretores trabalhando exclusivamente online em São Paulo, com horários mais flexíveis. "O atendimento pela internet gera 12% das nossas vendas, por meio de contatos gerados pelo site. Nossa página tem o papel de informar os consumidores com a maior precisão e de oferecer atendimento a qualquer hora", explica Roberto Nascimento, diretor de Marketing e TI da empresa.Fonte

Financiar um imóvel ou morar de aluguel?

A decisão entre comprar um imóvel ou morar de aluguel é muito particular. Não existe fórmula pronta para decidir como é melhor aplicar o dinheiro da família. Muitas pessoas investem na compra da casa própria, sonho da grande parcela da população brasileira, porque querem ter "um cantinho" só seu para morar, trazer tranquilidade à família e se ver livre do aluguel. Outras preferem alugar um imóvel e fazer uma poupança. Cada família tem um sonho, um objetivo a alcançar.

Para alguns, o dinheiro que será empregado no aluguel pode ser aplicado na prestação da casa própria, ao invés de ser destinado a um imóvel que não é deles, visto que há situações em que o valor da prestação equivale ao do aluguel.

Do ponto de vista exclusivamente financeiro, no entanto, nem sempre a compra do imóvel financiado é sinônima de um bom negócio. "Especialistas apontam que morar de aluguel e fazer uma poupança pode ser algumas vezes, mais rentável do que o financiamento ou adquirir a casa com pagamento à vista, mas trata-se de uma decisão pessoal, afirma João Carlos Jimenez, dirigente da administradora e imobiliária Org.

Embora, a questão financeira seja primordial para a tomada da decisão, comprar a casa própria envolve também a questão social, nem sempre pautada no bolso. Para algumas pessoas, a segurança e estabilidade de morar na casa própria é o fator mais importante, mesmo que seja necessário recorrer a um longo financiamento.

“Se a pessoa não tem o dinheiro para a compra do imóvel à vista e parte para o financiamento em até trinta anos ou mais, ao final paga muito mais do que o valor de compra do bem, por isso é preciso pensar bem antes de tomar qualquer decisão, quando o assunto é dinheiro”, esclarece a Org.

Fonte: R7

Tem um animal de estimação? Conheça os seus direitos no condomínio

SÃO PAULO – Manter um animal de estimação, sobretudo cachorros, em apartamentos é, muitas vezes, motivo de estresse e confusão. Isso porque em muitos condomínios a presença do animal não é bem-vinda, o que motiva discussões entre vizinhos, multas e até brigas na Justiça.Contudo, de acordo com o advogado especialista em direito imobiliário e administração condominial, Rodrigo Karpat, os animais só podem ser proibidos em condomínios, se causarem transtornos ao sossego, à saúde e segurança dos demais moradores do prédio.Em outras palavras, a presença do animal no condomínio somente poderá ser questionada quando existir perigo aos demais condôminos.JustiçaAinda segundo Karpat, o artigo 1228 e seguintes do Código Civil dizem que manter animais em unidades condominiais é exercício regular do direito de propriedade, o qual não pode ser glosado ou restringido pelo condomínio, sendo que o limite ao exercício do direito de propriedade é o respeito ao direito alheio ou ao de vizinhança.Neste sentido, informa, em apelação julgada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) na 1ª Câmara de Direito Privado, o relator desembargador Paulo Eduardo Razuk entendeu que, “quando se trata de animais domésticos não prejudiciais, não se justifica a proibição constante do regulamento ou da convenção de condomínio, que não podem nem devem contrariar a tendência inata no homem de domesticar alguns animais e de com eles conviver”.Tamanho não importaO advogado lembra também que o tamanho do animal ou o fato de ele latir de vez em quando não basta para restringir a permanência do bicho de estimação e ainda que é anulável a decisão de assembleias cuja determinação é a circulação de animais no colo ou com focinheira nas dependências do condomínio.A exceção, quando se trata da focinheira, no estado de São Paulo, é para as raças pit bull, rotweiller e mastim napolitano, já que a lei estadual (11.531/03) determina o uso do acessório.Ao se tratar de qualquer outra raça, orienta Karpat, na hipótese de o animal ser obrigado a usar focinheira no condomínio ou mesmo ser carregado pelo dono, o proprietário do bichinho deve lavrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima e ingressar com ação de natureza cível objetivando garantir seu direito de circular com seu animal, com guia, de forma respeitosa, no trânsito de sua unidade a rua, sem que para isso seja obrigado a passar por qualquer situação vexatória.

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