Excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito.
Ao caminhar por qualquer grande cidade do Brasil, é comum se deparar com casas e apartamentos com diversas placas de imobiliárias diferentes anunciando a venda do imóvel. Entretanto, será que esta é a melhor estratégia?
De acordo com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito, o fechamento da negociação pretendida. Isso porque a atitude acaba passando a impressão de que a casa ou o apartamento está com algum problema ou encalhado, dificultando o sucesso da transação e desvalorizando a propriedade.
Além disso, segundo alerta o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, ter vários intermediários pode acabar prejudicando a segurança do imóvel, já que ele estará exposto em várias empresas e o proprietário não terá muito controle de quem o frequenta.
Exclusividade
Por outro lado, a exclusividade é apontada como uma potencializadora das vendas, sendo positiva para todas as partes envolvidas na negociação, dizem as entidades.
“O corretor se dedicará com mais afinco, o vendedor terá maior segurança e o possível comprador, a garantia de que o valor do imóvel não sofrerá alterações”, diz Viana.
“Em mercados mais evoluídos, o proprietário exige a exclusividade e o cliente comprador nem procura imóveis que não são exclusivos. E nem estamos falando só de Estados Unidos, mas de Canadá e, mais próximo de nós, a Argentina”, informa o diretor geral da Rede Secovi de Imóveis, Fernando Gambi.
Entretanto, diz Gambi, para que a exclusividade seja bem-sucedida, o cliente deve sempre checar o que foi combinado e cobrar seu efetivo cumprimento. Por fim, ressalta o presidente do Creci-SP, a avaliação do imóvel deve ser justa, sendo que o corretor ou a imobiliária não deve aceitar um preço muito alto para ficar com a exclusividade da venda, para não prejudicar a liquidez do imóvel.
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terça-feira, 10 de julho de 2012
Pequenas reformas podem facilitar a venda do imóvel
Vender um imóvel usado não é uma tarefa difícil e com a recente queda nas taxas de juros e o mercado imobiliário aquecido tem facilitado a aquisição não só de lançamentos, mas também de imóveis usados, com isso muitas pessoas tem adquirindo imóveis não só para morar mas também como investimento.
Por outro lado algumas pessoas reclamam da demora na venda do imóvel e muitas vezes não se preocupam em preparar o imóvel para a venda. Isso não significa maquiar o imóvel, mas prepara-lo para a venda, pois ninguém gosta de comprar um imóvel mal conservado a não ser para demolir. Se esse não é o seu caso segue abaixo algumas dicas para preparar seu imóvel para a venda.
Verifique as instalações elétricas e hidráulicas – veja se as fiações, tomadas e encanamento estão em condições de uso e troque o que estiver com defeito isso ajuda na hora de mostrar o imóvel para um cliente que entende um pouco do assunto e também é um ponto positivo, pois você pode falar que todas as instalações foram revisadas, dando mais tranquilidade ao futuro comprador.
Revitalize a pintura do imóvel – Mas tome cuidado com pequenas rachaduras e infiltrações, pois não adianta nada pintar o imóvel e mesmo antes de você vender ele começar a rachar e mofar as paredes e você ter que refazer o serviço e ter um custo extra com uma nova pintura.
Cuide da fachada – O que mais chama a atenção de quem esta a procura de um imóvel é a fachada então invista um pouco mais no visual do imóvel, mas muito cuidado para não deixar o imóvel muito enfeitado e afastar compradores mais conservadores, tente usar cores mais neutras ou tons claros.
Mantenha o imóvel limpo – Um imóvel sujo ou com falta de cuidados pode demonstrar que o imóvel esta ha muito tempo vazio ou abandonado.
Um imóvel bem cuidado ajuda na hora de vender, mas nunca tente maquiar um imóvel somente para vender e depois deixar o futuro proprietário com um problema na mão pois você corre risco de ser responsabilizado judicialmente por lesar o comprador.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Mercado imobiliário atrai investidores que querem lucro e segurança
Investidores apostam no setor imobiliário como forma de obter bons lucros e em busca da segurança que não existe no mercado de capitais
Na hora de investir, surge a dúvida sobre a melhor forma de aplicar o dinheiro. Entre as inúmeras possibilidades, o mercado imobiliário é uma boa alternativa para quem busca obter uma renda estável. E, com o aquecimento da economia, investir em apartamentos, salas comerciais e lotes aparece como opção de retorno financeiro. Diante dessas possibilidades, como saber qual delas é a melhor?
Quem optar por um apartamento ou sala comercial pode estar certo de que são ativos reais seguros, capazes de garantir bons lucros, segundo afirma o diretor da D-Fillipo Netimóveis, José De Fillipo. “Um imóvel bem comprado pode trazer para o seu investidor excelentes resultados.”
Caso seja essa a alternativa escolhida, o empresário recomenda a aquisição de imóveis na planta, que são mais rentáveis que os já construídos. “Isso porque, quando o apartamento fica pronto, o lucro, que seria do construtor, passa a ser do investidor”, esclarece. De Fillipo observa, inclusive, que essa tem sido a escolha preferida de jovens investidores, que optam por locar o imóvel assim que ele é entregue e, com o aluguel, pagam uma parte das prestações do financiamento.
Diretor da Ronaldo Starling Netimóveis, Ronaldo Starling concorda que os imóveis comprados durante sua construção, geralmente, apresentam menor preço. “Além da vantagem da maior flexibilidade na condição de pagamento, porém, com prazo de retorno do investimento mais longo”, ressalva.
Já os novos apresentam menor oferta no mercado e, salvo os financiamentos pelo sistema financeiro habitacional, menor flexibilidade na condição de pagamento.
Menores
Segundo De Fillipo, com relação aos imóveis prontos, pode-se optar por investir em residenciais ou comerciais, que podem ser vendidos depois da valorização patrimonial ou alugados, garantindo uma renda mensal extra. “Apartamentos menores, de um ou dois quartos, são os mais procurados”, revela.
Proprietário de lojas e salas há mais de 10 anos, o advogado e empresário Carlos Frederico Castro acredita que o negócio é um excelente investimento. “A demanda por esse tipo de imóvel vem crescendo em Belo Horizonte e no resto do país. O retorno financeiro hoje se compara aos melhores rendimentos de outras aplicações financeiras. A locação, ao longo dos últimos anos, vem crescendo acima da inflação.”
Para Castro, uma das grandes vantagens do investimento é sua valorização consistente ao longo dos anos. E, apesar de o mercado estar mais cauteloso, o declínio das economias tradicionais, como Europa e Estados Unidos, tornou o Brasil a “bola da vez”, como avalia o empresário. “Os investidores desse setor procuram a segurança que não existe no mercado de capitais. Portanto, a expectativa para este ano é boa”, considera.
Negócio lucrativo
Possibilidade de valorização maior que a de fundos de renda fixa e da caderneta de poupança são alguns dos atrativos para investir em imóveis
A aposta em lotes, outra opção de investimento, tem como vantagem o fato de não necessitar de grandes custos para manutenção, segundo o diretor de vendas da Gran Viver, Marco Túlio Silva. “O tempo é seu grande aliado, diferentemente de outros bens móveis, como carros, que se desvalorizam com o passar dos anos. Além disso, um lote não sofre com crises econômicas, aquecimento global ou mudanças de governo. Já dizia o velho ditado: ‘quem compra terra, não erra.’”
Marco Túlio lembra que são inúmeras as opções que geram bons retornos. “O investidor pode aguardar a valorização do lote e vendê-lo a preços bem maiores. No caso de lotes fora dos condomínios, pode construir um imóvel residencial e alugar os apartamentos, ou um galpão para empreender um novo negócio, obtendo uma renda complementar na aposentadoria.”
Independentemente de como será o uso do lote, o diretor de vendas afirma que eles são ótimos investimentos, já que valorizam mais que fundos de renda fixa e caderneta de poupança. Mas, para obter lucro, é preciso escolher com critério. “A pessoa deve analisar o crescimento da vizinhança, o comércio e a qualidade das construções do entorno, entre outros quesitos. Esses fatores é que vão determinar sua valorização”, ressalta.
Advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Leandro Pacífico destaca que, no caso de lotes novos, é essencial averiguar se o empreendimento está ou não regularizado e se a matrícula de todos os imóveis já foi individualizada. “Também é importante verificar com qual tipo de infraestrutura contará o loteamento e, principalmente, averiguar na prefeitura se há algum entrave à realização de obras de infraestrutura.”
Além disso, o advogado chama a atenção para o conhecimento da Lei 6766/79, que determina a proibição da venda de lotes que não estiverem registrados/desmembrados. “Caso o comprador verifique a irregularidade, a lei prevê, inclusive, a suspensão dos pagamentos para o loteador.”
Independentemente da escolha – apartamentos, salas comerciais ou lotes –, Pacífico diz que analisar a regularidade do registro e do vendedor é indispensável para uma venda segura em todos os três casos. Em relação aos apartamentos, o mais importante é a documentação constante no cartório do registro de imóveis e a documentação do vendedor.”
Credibilidade
Para quem está em busca de boas oportunidades, o advogado da ABMH conta que situações juridicamente mais complicadas – inventário, leilão, imóvel com restrição – também podem representar boas oportunidades de ganhos. “Mas a assessoria jurídica é indispensável.”
Já apartamentos na planta necessitam de análise da incorporação do imóvel, além de observação sobre a solidez da construtora e a qualidade construtiva, que pode ser verificada pelo tipo de acabamento utilizado. “É muito importante ainda saber em que segmento se quer investir (luxo, classe média ou imóveis para baixa renda), pois para cada um desses públicos há um tempo de retorno, valorização, potencial de crescimento etc.”
No caso dos imóveis comerciais, a assessoria jurídica também é indispensável e o valor do aluguel a ser obtido com ele tem relação direta com o sucesso do investimento, assim como o valor do condomínio. “Ainda que se compre pensando em vender, o imóvel comercial terá valor de venda atrelado ao valor de aluguel proporcionado”, diz o advogado.
Na hora de alugar o imóvel, é preciso ter cuidado na escolha do inquilino, para evitar prejuízos. “O imóvel comercial pode ter depreciação dependendo de como é utilizado. Determinadas atividades podem acabar mais com ele e, se for sala, é bom ficar atento ao valor do condomínio”, alerta Pacífico.
Em todos esses tipos de investimentos, apesar de serem mercados distintos, há uma estagnação em relação ao preço, segundo o advogado. “Assim, quem compra hoje o imóvel deve ficar atento a propostas milagrosas de valorização feitas por alguns corretores, principalmente se fundamentadas no boom imobiliário iniciado em 2009. Ganhos passados não garantem ganhos futuros.”
Pacífico comenta que, atualmente, a valorização poderá ocorrer em determinadas regiões. Por isso, o investidor deve observar o potencial de crescimento do bairro, da localização do imóvel. “Empreendimentos como shoppings, hospitais, bancos e escolas podem valorizar uma região. Obras públicas também costumam elevar o preço do imóvel”, indica.
COMPARE E ESCOLHA
POSSIBILIDADES DE INVESTIMENTO
Apartamentos:
» comprar o imóvel pronto e alugá-lo
» Aguardar a valorização do bem e vendê-lo a preços bem maiores
» Comprar na planta e vendê-lo ou alugá-lo quando for entregue, pagando uma parte das parcelas do financiamento com o valor recebido do aluguel
» Verificar a parte documental do imóvel e buscar uma consultoria confiável
Salas comerciais:
» Comprar a sala e alugá-la, garantindo uma renda mensal extra no fim do mês
Lotes:
» Aguardar sua valorização e vendê-lo a preços bem maiores
» Construir um imóvel e alugar os apartamentos
» Construir um galpão e empreender um novo negócio
PRECAUÇÕES
Apartamentos e salas comerciais:
» Verificar a parte documental do imóvel e buscar uma consultoria confiável
Lotes:
» Verificar o licenciamento do lote e o registro junto ao cartório de registro de imóveis
» Visitar o imóvel pessoalmente
![]() |
Para o empresário Carlos Frederico Castro,
uma das grandes vantagens do investimento
é sua valorização consistente ao longo dos anos
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Quem optar por um apartamento ou sala comercial pode estar certo de que são ativos reais seguros, capazes de garantir bons lucros, segundo afirma o diretor da D-Fillipo Netimóveis, José De Fillipo. “Um imóvel bem comprado pode trazer para o seu investidor excelentes resultados.”
Caso seja essa a alternativa escolhida, o empresário recomenda a aquisição de imóveis na planta, que são mais rentáveis que os já construídos. “Isso porque, quando o apartamento fica pronto, o lucro, que seria do construtor, passa a ser do investidor”, esclarece. De Fillipo observa, inclusive, que essa tem sido a escolha preferida de jovens investidores, que optam por locar o imóvel assim que ele é entregue e, com o aluguel, pagam uma parte das prestações do financiamento.
Diretor da Ronaldo Starling Netimóveis, Ronaldo Starling concorda que os imóveis comprados durante sua construção, geralmente, apresentam menor preço. “Além da vantagem da maior flexibilidade na condição de pagamento, porém, com prazo de retorno do investimento mais longo”, ressalva.
Já os novos apresentam menor oferta no mercado e, salvo os financiamentos pelo sistema financeiro habitacional, menor flexibilidade na condição de pagamento.
Menores
Segundo De Fillipo, com relação aos imóveis prontos, pode-se optar por investir em residenciais ou comerciais, que podem ser vendidos depois da valorização patrimonial ou alugados, garantindo uma renda mensal extra. “Apartamentos menores, de um ou dois quartos, são os mais procurados”, revela.
Proprietário de lojas e salas há mais de 10 anos, o advogado e empresário Carlos Frederico Castro acredita que o negócio é um excelente investimento. “A demanda por esse tipo de imóvel vem crescendo em Belo Horizonte e no resto do país. O retorno financeiro hoje se compara aos melhores rendimentos de outras aplicações financeiras. A locação, ao longo dos últimos anos, vem crescendo acima da inflação.”
Para Castro, uma das grandes vantagens do investimento é sua valorização consistente ao longo dos anos. E, apesar de o mercado estar mais cauteloso, o declínio das economias tradicionais, como Europa e Estados Unidos, tornou o Brasil a “bola da vez”, como avalia o empresário. “Os investidores desse setor procuram a segurança que não existe no mercado de capitais. Portanto, a expectativa para este ano é boa”, considera.
Negócio lucrativo
Possibilidade de valorização maior que a de fundos de renda fixa e da caderneta de poupança são alguns dos atrativos para investir em imóveis
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Para o diretor de Vendas da Gran Viver,
Marco Túlio Silva, a vantagem do lote é
que não demanda grandes custos
para manutenção
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Marco Túlio lembra que são inúmeras as opções que geram bons retornos. “O investidor pode aguardar a valorização do lote e vendê-lo a preços bem maiores. No caso de lotes fora dos condomínios, pode construir um imóvel residencial e alugar os apartamentos, ou um galpão para empreender um novo negócio, obtendo uma renda complementar na aposentadoria.”
Independentemente de como será o uso do lote, o diretor de vendas afirma que eles são ótimos investimentos, já que valorizam mais que fundos de renda fixa e caderneta de poupança. Mas, para obter lucro, é preciso escolher com critério. “A pessoa deve analisar o crescimento da vizinhança, o comércio e a qualidade das construções do entorno, entre outros quesitos. Esses fatores é que vão determinar sua valorização”, ressalta.
Advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Leandro Pacífico destaca que, no caso de lotes novos, é essencial averiguar se o empreendimento está ou não regularizado e se a matrícula de todos os imóveis já foi individualizada. “Também é importante verificar com qual tipo de infraestrutura contará o loteamento e, principalmente, averiguar na prefeitura se há algum entrave à realização de obras de infraestrutura.”
Além disso, o advogado chama a atenção para o conhecimento da Lei 6766/79, que determina a proibição da venda de lotes que não estiverem registrados/desmembrados. “Caso o comprador verifique a irregularidade, a lei prevê, inclusive, a suspensão dos pagamentos para o loteador.”
Independentemente da escolha – apartamentos, salas comerciais ou lotes –, Pacífico diz que analisar a regularidade do registro e do vendedor é indispensável para uma venda segura em todos os três casos. Em relação aos apartamentos, o mais importante é a documentação constante no cartório do registro de imóveis e a documentação do vendedor.”
Credibilidade
Para quem está em busca de boas oportunidades, o advogado da ABMH conta que situações juridicamente mais complicadas – inventário, leilão, imóvel com restrição – também podem representar boas oportunidades de ganhos. “Mas a assessoria jurídica é indispensável.”
Já apartamentos na planta necessitam de análise da incorporação do imóvel, além de observação sobre a solidez da construtora e a qualidade construtiva, que pode ser verificada pelo tipo de acabamento utilizado. “É muito importante ainda saber em que segmento se quer investir (luxo, classe média ou imóveis para baixa renda), pois para cada um desses públicos há um tempo de retorno, valorização, potencial de crescimento etc.”
No caso dos imóveis comerciais, a assessoria jurídica também é indispensável e o valor do aluguel a ser obtido com ele tem relação direta com o sucesso do investimento, assim como o valor do condomínio. “Ainda que se compre pensando em vender, o imóvel comercial terá valor de venda atrelado ao valor de aluguel proporcionado”, diz o advogado.
Na hora de alugar o imóvel, é preciso ter cuidado na escolha do inquilino, para evitar prejuízos. “O imóvel comercial pode ter depreciação dependendo de como é utilizado. Determinadas atividades podem acabar mais com ele e, se for sala, é bom ficar atento ao valor do condomínio”, alerta Pacífico.
Em todos esses tipos de investimentos, apesar de serem mercados distintos, há uma estagnação em relação ao preço, segundo o advogado. “Assim, quem compra hoje o imóvel deve ficar atento a propostas milagrosas de valorização feitas por alguns corretores, principalmente se fundamentadas no boom imobiliário iniciado em 2009. Ganhos passados não garantem ganhos futuros.”
Pacífico comenta que, atualmente, a valorização poderá ocorrer em determinadas regiões. Por isso, o investidor deve observar o potencial de crescimento do bairro, da localização do imóvel. “Empreendimentos como shoppings, hospitais, bancos e escolas podem valorizar uma região. Obras públicas também costumam elevar o preço do imóvel”, indica.
COMPARE E ESCOLHA
POSSIBILIDADES DE INVESTIMENTO
Apartamentos:
» comprar o imóvel pronto e alugá-lo
» Aguardar a valorização do bem e vendê-lo a preços bem maiores
» Comprar na planta e vendê-lo ou alugá-lo quando for entregue, pagando uma parte das parcelas do financiamento com o valor recebido do aluguel
» Verificar a parte documental do imóvel e buscar uma consultoria confiável
Salas comerciais:
» Comprar a sala e alugá-la, garantindo uma renda mensal extra no fim do mês
Lotes:
» Aguardar sua valorização e vendê-lo a preços bem maiores
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» Construir um galpão e empreender um novo negócio
PRECAUÇÕES
Apartamentos e salas comerciais:
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Preços dos imóveis deverão subir ao longo de 2012, afirma presidente do Secovi
SÃO PAULO - Os consumidores podem esperar aumento nos preços dos imóveis na cidade de São Paulo ao longo desse ano, reflexo, entre outros motivos, do cenário positivo da economia brasileira.
A redução dos juros nas linhas de crédito imobiliário anunciada pela CEF (Caixa Econômica Federal) e o novo sistema de remuneração da poupança, que estimulará a queda na taxa básica de juros, também podem influenciar no aumento dos preços, mas o reflexo de tais medidas não é esperado para o curto prazo.
Mercado heterogêneo Para o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Claudio Bernades, os preços deverão crescer, em média, 4,5% este ano, embora deverá haver grande variação entre os diversos segmentos residenciais. “O mercado de imóveis é muito heterogêneo, estamos falando em uma média”, diz.
Bernardes explica que em determinados locais da cidade, o aumento pode ser muito mais expressivo, ao passo que poderá mostrar estabilidade em outras regiõe.,
Influências O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, explica que o crédito imobiliário deverá se manter em níveis elevados, refletindo o desemprego em níveis baixos e a expectativa positiva, para o segundo semestre deste ano, quanto à criação de empregos e quanto à massa salarial. “O Banco Central estima que a atividade econômica brasileira continuará em alta nos próximos meses”, diz Petrucci.
Falando especificamente do novo sistema de remuneração da poupança, que viabiliza a queda da taxa básica de juros, ainda não é possível perceber qualquer reflexo no mercado imobiliário, “é algo para o longo prazo”, avalia o presidente da entidade.
Na mesma linha, Petrucci diz que “ainda não sentimos o que a redução dos juros vai propiciar para o País”. A própria redução dos juros da CEF não trará efeitos imediatos, segundo avalia Bernardes. Os dois estiveram presentes na divulgação do balanço trimestral do mercado imobiliário de 2012, nesta terça-feira (8) na sede do Secovi-SP.
Bernardes ressalta ainda o 8º Feirão Caixa da Casa Própria. Com negociação de 30.925 imóveis, o evento deverá dar sinais de como a queda dos juros vão repercutir no mercado imobiliário.
Entram em vigor taxas para imóveis
A Caixa Econômica Federal iniciou ontem a oitava edição do Feirão da Casa Própria. Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Brasília e Salvador são as primeiras cidades a receberem o evento, que vai até amanhã. A principal novidade para esta edição é a redução das taxas de juros, que caíram até 21%, e variam de 4,5% a 9% ao ano.
Para imóveis de até R$ 500 mil, dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), os juros passam de 10% ao ano, para 9% para todos os clientes. Com relacionamento e conta-salário a taxa cai de 8,9% para 7,9%.
Se o cliente for financiar o imóvel de até R$ 170 mil, nas regras do FGTS, e possuir relacionamento e conta-salário na Caixa, a taxa máxima cai dos atuais 8,4% para 7,9%. E cairá para 7,4%, se o cliente for também cotista do FGTS, inclusive para os financiamentos enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida, na faixa de renda acima de R$ 3.100.
Para imóveis fora do SFH (valor superior a R$ 500 mil), as taxas também caem, de 11% para 10% para todos os clientes. Com relacionamento e conta-salário, os juros caem ainda mais, para 9%.
FEIRÃO - Entre os dias 18 a 20, o feirão estará em São Paulo, Curitiba e Fortaleza. De 25 a 27, o evento ocorrerá em Uberlândia, Campinas e Porto Alegre. As últimas cidades serão Belém e Florianópolis, entre os dias 8 e 10 de junho.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Os preços dos imóveis já atingiram o topo?
Valorização estrondosa dos últimos anos não deve se repetir, e altas mensais têm sido menores
O Índice FipeZap de janeiro mostrou que a alta nos preços dos imóveis residenciais brasileiros permaneceu em 1,1%, mesmo percentual do mês anterior. A valorização entrou num ciclo de queda a partir de abril de 2011, quando os preços registraram alta de 2,7%. Mas será que isso é sinal de que um ciclo de desvalorização está por vir?
Ainda é cedo para falar em desvalorização, mas parece que os preços de fato estão se acomodando. A alta valorização dos últimos quatro anos não deve permanecer, o que leva o investidor a refletir: quem tem um imóvel com o qual deseja lucrar e que tenha aproveitado a alta dos últimos tempos já pode pensar em se desfazer dele.
Quem deseja comprar a casa própria, porém, deve refletir: esperar uma desvalorização pode ser arriscado - pois não se sabe se ou quando isso deve ocorrer; por outro lado, com altas menores e sem perspectiva de novos saltos, a decisão de compra pode ser mais ponderada.
O desempenho dos imóveis residenciais, porém, varia de cidade para cidade. No Rio de Janeiro, janeiro registrou uma alta ligeiramente maior que dezembro, de 1,3% contra 1,1% no mês anterior. Já em São Paulo, a queda na valorização foi de 1,4%, contra 1,2% em dezembro. Belo Horizonte e Fortaleza registraram altas bem modestas: de 0,5% contra 0,8% em dezembro, e de 0,4% contra 0,6% em dezembro, respectivamente.
O Distrito Federal chegou a apresentar queda de 0,2% em dezembro e, em janeiro, apresentou zero de valorização. O Recife é um ponto fora da curva. Embora tenha visto uma desaceleração na valorização a partir de abril, os percentuais ainda tem sido altos em relação às demais capitais. E desde novembro, a valorização voltou a crescer. Em dezembro foi de 2,4%; em janeiro, passou para 3,4%.
Julia Wiltgen

Ainda é cedo para falar em desvalorização, mas parece que os preços de fato estão se acomodando. A alta valorização dos últimos quatro anos não deve permanecer, o que leva o investidor a refletir: quem tem um imóvel com o qual deseja lucrar e que tenha aproveitado a alta dos últimos tempos já pode pensar em se desfazer dele.
Quem deseja comprar a casa própria, porém, deve refletir: esperar uma desvalorização pode ser arriscado - pois não se sabe se ou quando isso deve ocorrer; por outro lado, com altas menores e sem perspectiva de novos saltos, a decisão de compra pode ser mais ponderada.
O desempenho dos imóveis residenciais, porém, varia de cidade para cidade. No Rio de Janeiro, janeiro registrou uma alta ligeiramente maior que dezembro, de 1,3% contra 1,1% no mês anterior. Já em São Paulo, a queda na valorização foi de 1,4%, contra 1,2% em dezembro. Belo Horizonte e Fortaleza registraram altas bem modestas: de 0,5% contra 0,8% em dezembro, e de 0,4% contra 0,6% em dezembro, respectivamente.
O Distrito Federal chegou a apresentar queda de 0,2% em dezembro e, em janeiro, apresentou zero de valorização. O Recife é um ponto fora da curva. Embora tenha visto uma desaceleração na valorização a partir de abril, os percentuais ainda tem sido altos em relação às demais capitais. E desde novembro, a valorização voltou a crescer. Em dezembro foi de 2,4%; em janeiro, passou para 3,4%.
Julia Wiltgen
Cobrança de condomínios em ruas fechadas e vilas poderá ser proibida
As associações de moradores serão proibidas de cobrarem taxas dos moradores de vilas ou ruas públicas de acesso fechado, com a aprovação do projeto de lei 2725/11, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que tramita na Câmara.
Segundo a Agência Câmara, o autor ressaltou que é comum a prática de fechamento de espaços público nas cidades, como se fossem condomínios, passando-se a exigir contribuição financeira dos moradores para pagar serviços de limpeza e segurança.
O deputado informou que essa cobrança é irregular, por ser feita sobre espaços que são públicos e que deveriam ser mantidos pela prefeitura ou pelo governo estadual.
“É óbvia a inconstitucionalidade de compelir o cidadão a contribuir com qualquer tipo de associação, visto que as mesmas não podem se caracterizar como condomínio”, afirmou Rodrigues.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinada pelas comissões de Desenvolvimento e de Constituição Justiça e de Cidadania.
Segundo a Agência Câmara, o autor ressaltou que é comum a prática de fechamento de espaços público nas cidades, como se fossem condomínios, passando-se a exigir contribuição financeira dos moradores para pagar serviços de limpeza e segurança.
O deputado informou que essa cobrança é irregular, por ser feita sobre espaços que são públicos e que deveriam ser mantidos pela prefeitura ou pelo governo estadual.
“É óbvia a inconstitucionalidade de compelir o cidadão a contribuir com qualquer tipo de associação, visto que as mesmas não podem se caracterizar como condomínio”, afirmou Rodrigues.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinada pelas comissões de Desenvolvimento e de Constituição Justiça e de Cidadania.
O que é mais importante: localização ou metragem do imóvel?

Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon Incorporadora, é categórico: “as pessoas vão preferir apartamentos menores e bem localizados àqueles longe do centro e com grande metragem”.
De fato, em grandes cidades, onde o trânsito e o transporte público são um grande problema, morar muito longe do trabalho, da faculdade, da escola das crianças ou de qualquer local freqüentado rotineiramente pode dificultar, e muito, o dia a dia.
Segundo pesquisa divulgada recentemente pela rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope, o paulistano vê o transito como o segundo maior problema da cidade, atrás apenas da saúde. A pesquisa relata que as pessoas gastam, em média, 2h49 se locomovendo dentro de São Paulo. “A mobilidade urbana já é uma das questões mais importantes para o paulistano, já que hoje as pessoas gastam 30% do seu tempo útil presas no engarrafamento”, diz Frankel.
Justamente por isso, ele acredita que as pessoas vão preferir morar perto do trabalho e da escola dos filhos, mesmo tendo um apartamento com metragem menor. “Isso afeta também o tema da sustentabilidade, que vem sendo pauta importante entre as famílias paulistanas. Ao morar perto do trabalhadores, por exemplo, usa-se menos o carro, o que – consequentemente – diminuiu a poluição”.
Mas o tempo gasto no trânsito é também o argumento de muita gente que opta por morar longe e, até mesmo, em outros municípios, ainda que tenham que viajar todos os dias para trabalhar na metrópole. Para essas pessoas, o tempo gasto no trânsito de São Paulo é praticamente o mesmo gasto com a viagem para chegar até o trabalho na capital. Nessa balança, preço e qualidade de vida somam pontos para a escolha de um imóvel maior e mais afastado.
E você, o que escolheria?
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Imóveis oferecem bons ganhos
Com a redução da taxa básica de juros nos últimos meses e desaceleração do aumento do preço dos imóveis na capital paulista, o investidor que busca segurança para aplicar seus recursos financeiros pode encontrar no mercado imobiliário uma boa opção de rendimento em 2012 frente ao que é oferecido pelo mercado financeiro. Há imóveis com retorno financeiro garantido. E não é só quanto à valorização das unidades, mas de ganhos com locação, que podem se transformar em complemento de renda do proprietário.
Os imóveis com maior procura para locação da capital hoje são chamados de “pão quente” entre os profissionais do mercado imobiliário. “São os residenciais de um e dois dormitórios. Há grande demanda por locação, são imóveis com preço mais em conta para quem quer investir e trazem bom retorno”, conta a diretora comercial da J2M Assessoria Imobiliária, Juliana Moreira de Magalhães, que atua na região da Vila Olímpia, Itaim-Bibi e Moema.
Segundo a diretora da imobiliária, nos últimos meses os preços dos imóveis estacionaram e há um movimento de investidores diversificando o capital aplicado em imóveis. “Tenho muitos clientes jovens, que eram apenas investidores da Bolsa, mas resolveram também fazer esse tipo de investimento pelo bom retorno”, conta.
Ela acrescenta que apartamentos menores e de valor mais baixo têm apresentado melhor lucro ao investidor.
“Se o valor de aluguel é de até 1% do preço do imóvel, no caso das unidades mais baratas é mais fácil conseguir esse porcentual do que nas mais caras. Um apartamento de R$ 1 milhão dificilmente será alugado por R$ 10 mil mensais, mas um de R$ 300 mil pode ser alugado por R$ 3 mil por mês e sempre estará ocupado”, comenta Juliana.
Para o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana, quem investe em imóveis tem não só o retorno da valorização dos preços ao longo do tempo, mas também os ganhos de aluguel. “A renda fixa rendeu próximo a 10% no ano passado, sendo que 6% foi inflação. Já o imóvel valoriza pelo menos a inflação e ainda há o aluguel, que descontado os impostos, sobra de 6% a 7% do valor do imóvel ao ano. As melhores opções são unidades voltados para a classe média e localizados em centros urbanos”, afirma.
O coordenador do curso de pós-graduação de negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Ricardo Gonçalves, recomenda a quem quer começar a investir em imóveis pesquisar preços e buscar oportunidades nesse mercado. “É sempre bom consultar se o preço dos imóveis de interesse são factíveis. Faça uma pesquisa, veja quanto vale, se o preço está dentro do que o mercado pede e se haverá retorno. Tem que comparar com outras aplicação e ver a oportunidade de locação da unidade”, aconselha o professor.
Outra dica da diretora da J2M na hora de investir em um imóvel é ficar de olho no valor do condomínio e do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). “A oportunidade de alugar o imóvel está ligada ao valor do condomínio. Se for muito alto, o proprietário não vai conseguir um valor muito bom de aluguel ou pode até dificultar conseguir inquilinos”, comenta.
O pesquisador do Instituto Assaf, de análises econômicas, Fabiano Guasti Lima, também explica que investir em um imóvel é considerado um investimento de longo prazo que requer planejamento financeiro. A desvantagem dessa aplicação é a menor liquidez que um bem como esse tem no mercado, diferente da renda fixa ou de ações, em que o dinheiro pode ser resgatado a qualquer hora. E a vantagem é que o investimento pode ser visto como complemento de renda. (Estadao)
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Valor de locação em São Paulo sobe 18,48% em 2011
De acordo com dados do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), no
ano passado, os aluguéis de casas, sobrados e apartamentos acumularam alta de
18,48%, valor bem superior ao acumulado no período pelo IGP-M (Índice Geral de
Preços de Mercado) da FGV (Fundação Getulio Vargas), de 5,10%, que serve de
balizador para a maior parte dos contratos de locação.
“A demanda por imóveis para alugar está muito aquecida, inflacionando o valor da locação nova (…) Aoferta, infelizmente, não acompanha essa movimentação”, explica o vice-presidente de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP, Francisco Crestana.
Em dezembro, na comparação com novembro, o valor dos contratos novos na capital paulista subiu 0,8%.
Unidades de 2 dormitórios foram destaque
Na comparação mensal, entre novembro e dezembro, os imóveis de dois dormitórios foram os que apresentaram as maiores altas no reajuste do aluguel, de 1,4%. O reajuste do aluguel das unidades de três dormitórios foi um pouco menor, de 1%. Já os apartamentos e casas de 1 dormitório ficaram com seus valores estabilizados.
No último mês de 2011, as casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, com uma espera média de 12 a 29 dias. Já os apartamentos foram alugados, em média, entre 18 e 38 dias.
Considerando as garantias, 48% dos contratos utilizaram o fiador em dezembro, enquanto 32% tiveram o depósito como garantia e um quinto dos contratos utilizou o seguro-fiança. (Infomoney)
“A demanda por imóveis para alugar está muito aquecida, inflacionando o valor da locação nova (…) Aoferta, infelizmente, não acompanha essa movimentação”, explica o vice-presidente de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP, Francisco Crestana.
Em dezembro, na comparação com novembro, o valor dos contratos novos na capital paulista subiu 0,8%.
Unidades de 2 dormitórios foram destaque
Na comparação mensal, entre novembro e dezembro, os imóveis de dois dormitórios foram os que apresentaram as maiores altas no reajuste do aluguel, de 1,4%. O reajuste do aluguel das unidades de três dormitórios foi um pouco menor, de 1%. Já os apartamentos e casas de 1 dormitório ficaram com seus valores estabilizados.
No último mês de 2011, as casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, com uma espera média de 12 a 29 dias. Já os apartamentos foram alugados, em média, entre 18 e 38 dias.
Considerando as garantias, 48% dos contratos utilizaram o fiador em dezembro, enquanto 32% tiveram o depósito como garantia e um quinto dos contratos utilizou o seguro-fiança. (Infomoney)
Segundo FGV, Taxa de retorno de imóveis comerciais volta a subir
A taxa de retorno dos imóveis comerciais, somadas renda com aluguéis e
valorização do imóvel, foi de 4% no quarto trimestre de 2011, de acordo com o
IGMI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial), divulgado nesta
quinta-feira (2) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Com o resultado, a taxa de retorno dos imóveis comerciais voltou a subir, após apresentar recuo, no terceiro trimestre do ano passadom frente ao trimestre anterior, de 4,2% para 3,8%.
De acordo com o levantamento, considerando o último trimestre, as taxas de retorno da renda e capital foram de, nesta ordem, 2,7% e 1,3%.
Retorno anualizadoCom relação ao retorno anualizado, que compara cada trimestre com o equivalente do ano anterior, houve queda no último trimestre do ano passado. Nesta comparação, as taxas de retorno de renda, capital e total foram de, respectivamente, 12%, 5,6% e 17,6%. No trimestre imediatamente anterior as taxas haviam sido de 13,1%, 6,3% e 19,4%.
Rentabilidade acumuladaOs imóveis comerciais brasileiros tiveram uma rentabilidade de 742,1% entre o ano 2000 e o quarto trimestre de 2011, segundo o índice de FGV.
O indicador tem o objetivo de ser uma referência de rentabilidade de imóveis comerciais - escritórios, hotéis, shoppings e outros, retratando de forma abrangente a evolução da valorização dos preços e dos rendimentos do setor. Dessa forma os investidores terão mais transparência em relação à formação dos preços de compra, venda e locação.
ÍndiceO indicador é calculado com base em informações fornecidas por um grupo de participantes envolvendo investidores institucionais e empresas ligadas ao setor imobiliário. O índice leva em consideração a valorização do metro quadrado.
A série histórica desta divulgação vai de 2000 ao final de 2011. Para essa divulgação, foi considerada uma amostra de 299 imóveis.(Infomoney)Read more...
Com o resultado, a taxa de retorno dos imóveis comerciais voltou a subir, após apresentar recuo, no terceiro trimestre do ano passadom frente ao trimestre anterior, de 4,2% para 3,8%.
De acordo com o levantamento, considerando o último trimestre, as taxas de retorno da renda e capital foram de, nesta ordem, 2,7% e 1,3%.
Retorno anualizadoCom relação ao retorno anualizado, que compara cada trimestre com o equivalente do ano anterior, houve queda no último trimestre do ano passado. Nesta comparação, as taxas de retorno de renda, capital e total foram de, respectivamente, 12%, 5,6% e 17,6%. No trimestre imediatamente anterior as taxas haviam sido de 13,1%, 6,3% e 19,4%.
Rentabilidade acumuladaOs imóveis comerciais brasileiros tiveram uma rentabilidade de 742,1% entre o ano 2000 e o quarto trimestre de 2011, segundo o índice de FGV.
O indicador tem o objetivo de ser uma referência de rentabilidade de imóveis comerciais - escritórios, hotéis, shoppings e outros, retratando de forma abrangente a evolução da valorização dos preços e dos rendimentos do setor. Dessa forma os investidores terão mais transparência em relação à formação dos preços de compra, venda e locação.
ÍndiceO indicador é calculado com base em informações fornecidas por um grupo de participantes envolvendo investidores institucionais e empresas ligadas ao setor imobiliário. O índice leva em consideração a valorização do metro quadrado.
A série histórica desta divulgação vai de 2000 ao final de 2011. Para essa divulgação, foi considerada uma amostra de 299 imóveis.(Infomoney)Read more...
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
IGP-M de Janeiro de 2012 fica em 025%
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,25%, em
janeiro-2012. Em dezembro, o índice variou -0,12%. Em 12 meses, o IGP-M
elevou-se 4,53% sendo que este índice é o mais usado para os reajustes de
alugueis. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do
mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,07% em Janeiro-2012. No mês anterior, a taxa foi de -0,48%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,11%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,52%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,66% para -1,59%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,47%. Em dezembro, a taxa foi de 0,33%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,19%. Em dezembro, a taxa foi de -0,17%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,50% para 0,42%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,20%, ante -0,33%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,62%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de -1,98%. Os principais responsáveis pela queda menor do grupo foram os itens: milho (em grão) (-7,04% para 5,21%), soja (em grão) (-3,53% para 3,37%) e mandioca (aipim) (0,34% para 15,08%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: bovinos (1,35% para -3,52%), aves (1,97% para -7,47%) e laranja (3,07% para -6,50%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,97%, em janeiro-2012. Em dezembro, a variação foi de 0,71%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 3,33%). A principal contribuição para a aceleração partiu do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,00% para 5,50%.
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (1,24% para 1,47%) e Transportes (0,53% para 0,76%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: hortaliças e legumes (-3,92% para 8,43%) e tarifa de ônibus urbano (0,00% para 1,61%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (1,10% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,48%), Despesas Diversas (0,37% para 0,27%) e Habitação (0,38% para 0,32%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (1,36% para -0,17%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,06% para 0,67%), cerveja (3,75% para 0,92%) e tarifa de eletricidade residencial (1,02% para -0,26%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro-2012, variação de 0,67%, acima do resultado de dezembro, de 0,35%. Os três grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,18% para 0,27%, Serviços, de 0,39% para 0,68% e Mão de Obra, de 0,47% para 0,98%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,07% em Janeiro-2012. No mês anterior, a taxa foi de -0,48%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,11%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,52%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,66% para -1,59%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,47%. Em dezembro, a taxa foi de 0,33%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,19%. Em dezembro, a taxa foi de -0,17%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,50% para 0,42%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,20%, ante -0,33%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,62%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de -1,98%. Os principais responsáveis pela queda menor do grupo foram os itens: milho (em grão) (-7,04% para 5,21%), soja (em grão) (-3,53% para 3,37%) e mandioca (aipim) (0,34% para 15,08%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: bovinos (1,35% para -3,52%), aves (1,97% para -7,47%) e laranja (3,07% para -6,50%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,97%, em janeiro-2012. Em dezembro, a variação foi de 0,71%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 3,33%). A principal contribuição para a aceleração partiu do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,00% para 5,50%.
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (1,24% para 1,47%) e Transportes (0,53% para 0,76%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: hortaliças e legumes (-3,92% para 8,43%) e tarifa de ônibus urbano (0,00% para 1,61%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (1,10% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,48%), Despesas Diversas (0,37% para 0,27%) e Habitação (0,38% para 0,32%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (1,36% para -0,17%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,06% para 0,67%), cerveja (3,75% para 0,92%) e tarifa de eletricidade residencial (1,02% para -0,26%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro-2012, variação de 0,67%, acima do resultado de dezembro, de 0,35%. Os três grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,18% para 0,27%, Serviços, de 0,39% para 0,68% e Mão de Obra, de 0,47% para 0,98%.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
cidades próximas de SP se tornam alternativas para morar e investir
.
A falta de terrenos na cidade de São Paulo tem feito com que os poucos lotes que ainda estão disponíveis sejam disputados pelas construtoras e incorporadoras, que, ao pagarem mais caro, também cobram valores mais altos pelos imóveis que constroem.“Existe uma grande escassez de terrenos, principalmente nas regiões mais valorizadas da cidade, como Ibirapuera, Itaim Bibi e Vila Nova Conceição. Isso acaba refletindo no valor do metro quadrado do apartamento”, afirma o diretor de Incorporações da Sispar Empreendimentos Imobiliários, Paulo Roberto Funari.
De acordo com o executivo, na maioria desses locais, é preciso desocupar cerca de 5 a 6 residências para conseguir um terreno de proporções suficientes para construir um empreendimento. “Ficou cada vez mais caro e difícil conseguir essas áreas”, afirma Funari.
Para se ter uma ideia, um levantamento da Geoimovel mostrou que, em Moema, o metro quadrado custou, em média, R$ 14.886 no ano passado. No Itaim Bibi, o preço por metro quadrado foi de R$ 10.737 e no Alto de Pinheiros, de R$ 10.153.
Com os valores nas alturas, o executivo aponta que comprar imóveis em cidades localizadas próximas da capital e que contam com boas perspectivas de crescimento pode ser uma alternativa interessante.
Raposo Tavares e Castelo Branco
Para Funari, as cidades da Grande SP que possuem mais potencial de crescimento estão localizadas ao longo das rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, ambas na região oeste de São Paulo. “Cotia (que abriga a região da Granja Viana) e Barueri são cidades que têm crescido muito, e isso gera consumo e qualidade de vida. São locais com boa infraestrutura, com rede hospitalar e escolas de boa qualidade, além de terem muitos imóveis comerciais”, diz o executivo.
Segundo ele, essas cidades se tornaram boas alternativas tanto para morar quanto para investir. “Não tenho dúvidas de que investir nessas regiões é uma boa opção. Como a tendência é que essas cidades cresçam cada vez mais, quem comprar antes vai conseguir um preço mais barato”, acredita o executivo.
O diretor da Sispar aponta que um lançamento em Barueri chega a custar a metade do que se cobra por um apartamento localizado, por exemplo, no bairro da Vila Leopoldina, na região oeste da capital paulista. “É muito mais barato e o potencial de crescimento é bastante grande”, afirma.
Investimento
O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, ressalta que, principalmente para aqueles que pretendem comprar um imóvel com objetivo de investimento, olhar para regiões mais afastadas e com preços ainda abaixo do valor médio cobrado pelo mercado, pode ser uma boa alternativa.
“A pessoa tem que olhar para onde a cidade está avançando e comprar baseada nisso”, afirma Calado. “Se eu sou um investidor, eu preciso ter uma visão mais abrangente e observar as regiões que estão crescendo e que me trazem boas perspectivas”, conclui o especialista.
Por: Diego Lazzaris Borges
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
IGP-M volta a subir após deflação em dezembro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,25%, em janeiro, divulgou
a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Em dezembro, o índice havia
tido queda de 0,12%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 4,53%. O IGP-M é calculado
com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de
referência.
Dos indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,07%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,97%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, variação de 0,67%.
O IGP-M é o índice mais comum utilizado para determinar os reajustes de contratos de aluguel
Dos indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,07%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,97%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, variação de 0,67%.
O IGP-M é o índice mais comum utilizado para determinar os reajustes de contratos de aluguel
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Imóveis: Financiamentos com recursos da poupança bate recorde
O volume dos financiamentos para aquisição e construção de imóveis cresceu
42% em 2011, na comparação com o ano anterior.
De acordo com a Abecip, o valor dos empréstimos ficou em R$ 79,9 bilhões, R$ 23,7 bilhões a mais do que em 2010, novo recorde histórico no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Vale ressaltar que o saldo das cadernetas de poupança no SBPE cresceu mais de R$ 30 bilhões em 2011, passando de R$ 299,9 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 330,6 bilhões em dezembro de 2011.
UnidadesO levantamento da Abecip revela ainda que, em 2011, foram financiadas 493 mil unidades, com crescimento de 17% em relação a 2010.
Considerando apenas o último mês de 2011, foram financiados 49,6 mil imóveis, resultado 14% maior que em dezembro de 2010. O montante constitui um novo recorde mensal. (Informação:Infomoney)Read more...
De acordo com a Abecip, o valor dos empréstimos ficou em R$ 79,9 bilhões, R$ 23,7 bilhões a mais do que em 2010, novo recorde histórico no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Vale ressaltar que o saldo das cadernetas de poupança no SBPE cresceu mais de R$ 30 bilhões em 2011, passando de R$ 299,9 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 330,6 bilhões em dezembro de 2011.
UnidadesO levantamento da Abecip revela ainda que, em 2011, foram financiadas 493 mil unidades, com crescimento de 17% em relação a 2010.
Considerando apenas o último mês de 2011, foram financiados 49,6 mil imóveis, resultado 14% maior que em dezembro de 2010. O montante constitui um novo recorde mensal. (Informação:Infomoney)Read more...
Crédito imobiliário cresce 42% em 2011 ante 2010
O crédito imobiliário cresceu 42% no ano passado na comparação com 2010. O
volume de imóveis financiados bateu recorde e somou R$ 79,9 bilhões em 2011, de
acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito
Imobiliário e Poupança (Abecip) nesta quinta-feira.
Em número de imóveis, foram financiados 493 mil unidades em 2011 expansão de 17% ante 2010.
Na comparação com 2010, foram liberados R$ 23,7 bilhões a mais em financiamento no ano passado. Os dados da Abecip consideram apenas os financiamentos com recursos da caderneta de poupança.
Em 2011, a captação líquida da poupança somou R$ 9,4 bilhões. O saldo da caderneta cresceu mais de R$ 30 bilhões entre janeiro e dezembro e encerrou o ano passado em R$ 330,6 bilhões.(AgrnciaEstado)Read more...
Em número de imóveis, foram financiados 493 mil unidades em 2011 expansão de 17% ante 2010.
Na comparação com 2010, foram liberados R$ 23,7 bilhões a mais em financiamento no ano passado. Os dados da Abecip consideram apenas os financiamentos com recursos da caderneta de poupança.
Em 2011, a captação líquida da poupança somou R$ 9,4 bilhões. O saldo da caderneta cresceu mais de R$ 30 bilhões entre janeiro e dezembro e encerrou o ano passado em R$ 330,6 bilhões.(AgrnciaEstado)Read more...
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Investidores trocam bolsa por mercado imobiliário brasileiro
O ano de 2011 foi de pânico em todos os mercados. Quem investe em ações, salvo algumas exceções, enfrentou um difícil período de instabilidades e perdas, principalmente por conta das crises de Estados Unidos e Europa. Como resultado, mais de 27 mil investidores deixaram a Bovespa em busca de opções mais seguras de aplicação.
Para este ano, os investimentos em renda fixa estarão em alta. Com eles, deve aumentar também a busca por imóveis comerciais e residenciais como forma de aplicação, já que a valorização desses bens seguirá forte tendência de crescimento até 2015, segundo analistas de mercado.
Na opinião de Alexandre Lafer Frankel, diretor-presidente da Vitacon, comprar um imóvel – mesmo que seja para morar – é uma opção de investimento. “As pessoas não querem mais arriscar”, afirma. Segundo ele, em 2012 o investidor deverá optar por apartamentos residenciais compactos, já que o preço para a compra é bastante atrativo frente à renda que será obtida com o aluguel, “os imóveis precisam oferecer qualidade de vida – agregando mobilidade urbana, tecnologia, praticidade, o que torna os empreendimentos com alta liquidez e excelente rentabilidade” - ressalta ele.
Para este ano, os investimentos em renda fixa estarão em alta. Com eles, deve aumentar também a busca por imóveis comerciais e residenciais como forma de aplicação, já que a valorização desses bens seguirá forte tendência de crescimento até 2015, segundo analistas de mercado.
Na opinião de Alexandre Lafer Frankel, diretor-presidente da Vitacon, comprar um imóvel – mesmo que seja para morar – é uma opção de investimento. “As pessoas não querem mais arriscar”, afirma. Segundo ele, em 2012 o investidor deverá optar por apartamentos residenciais compactos, já que o preço para a compra é bastante atrativo frente à renda que será obtida com o aluguel, “os imóveis precisam oferecer qualidade de vida – agregando mobilidade urbana, tecnologia, praticidade, o que torna os empreendimentos com alta liquidez e excelente rentabilidade” - ressalta ele.
Construtoras redesenham imóveis para idosos
O envelhecimento da população brasileira também está movendo o mercado imobiliário. Se já tinham, em sua grande maioria, opções de lazer para crianças e adolescentes, os novos condomínios agora trazem facilidades para idosos.
Foi a partir de uma experiência na Pompeia (zona oeste de São Paulo), em 2008, que a Tecnisa desenvolveu o projeto para maduros. A intenção era fazer um condomínio para recém-casados com filhos, mas as vendas revelaram outro tipo de proprietário.
"Vimos que 15% dos compradores eram pessoas acima de 55 anos. A gente está acompanhando essa curva do envelhecimento da população, e é bom perceber que não é uma fatia irrelevante do mercado", diz a gerente de projetos Patrícia Valadares.
Para direcionar a construção dos novos condomínios, a empresa reuniu geriatras, gerontólogos (estudiosos da vida idosa) e arquitetos especializados em design universal, que faz adaptações para garantir o acesso para pessoas com limitações de movimento em imóveis residenciais e comerciais.
ADAPTAÇÕES
As alterações acontecem dentro dos apartamentos e nas áreas comuns. A instalação de interruptores mais baixos e tomadas mais altas para diminuir o esforço para abaixar e levantar, o uso de maçanetas em forma reta a fim de facilitar a abertura das portas e a instalação de pisos de mesmo padrão para evitar desníveis são algumas das mudanças nas casas.
Nos espaços do condomínio, escadas das piscinas foram construídas em alvenaria e com corrimão, barras de alumínio identificam vidros dos prédios e até o porcelanato, usado por diversos lançamentos, foi substituído. "Trocamos por madeira porque a luz reflete no chão e pode provocar acidentes para quem tem problemas de visão", diz Valadares.
Com o conceito, foram lançados dez prédios no bairro do Marapé, em Santos (a 72 km de São Paulo), conhecida por ser a escolha de muitos aposentados para morar após sair do trabalho. No total, são 1.627 apartamentos: oito blocos com dois quartos, previstos para junho de 2012, e outros dois, de três dormitórios, que devem ficar prontos um ano depois.
Uma das compradoras é a secretária executiva paulistana Elizabeth Henriques, 59, que se mudará para o litoral com o marido quando se aposentar, em busca de melhor qualidade de vida. "Esperamos ter vizinhos de nossa faixa etária ou próxima a ela. Gostamos de prosa e mais ainda com pessoas da mesma idade."
ACESSO PARA TODOS
Em Suzano e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), pesquisas de mercado levaram a J. Bianchi a construir dois prédios com design universal em 2008. Com a venda dos edifícios, foram lançados outros dois condomínios nessas cidades em 2010. Segundo a construtora, já foram negociados 70% dos apartamentos.
"Percebemos uma aceitação maior entre proprietários mais velhos e tivemos até cadeirantes que escolheram o prédio por causa das mudanças", afirma a gerente de projetos Juliana Tartaglia.
Além das adaptações das construtoras para esse público, entidades de assistência a idosos também começaram a fazer condomínios dedicados a essa faixa etária.
Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), a Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto) criou um condomínio destinado para maiores de 55 anos. A entidade oferece o terreno e a ajuda de um engenheiro especializado em casas para idosos para a construção de chalés, que é pago pelo comprador.
De acordo com a entidade, um título, que custa R$ 15 mil, dá direito ao usufruto eterno da casa. A associação afirma que 40 residências já têm moradores, enquanto outras 63 serão construídas.
CUIDADOS NA SUA CASA
Banheiros: a instalação de barras de apoio nos vasos sanitários e no box facilitam a locomoção. Para ajudar a abrir as torneiras e o chuveiro, o uso de registros monocomando ou com pontas, que podem girar para águas quente, morna e fria, ameniza a abertura do chuveiro.
Maçanetas: os modelos de alavanca devem ser adotados, pois são mais fáceis de abrir que os redondos (ou bolinha), que precisam de mais força nas mãos para girar.
Pisos: evite os pisos brilhantes e que precisam ser encerados. Além do risco de escorregar, a luz pode refletir no piso e dificultar a visão dos mais velhos. Prefira pisos de madeira e cerâmicas foscas. Evitar também os ressaltos entre os pisos dos cômodos.
Portas: prefira as de correr, pois exigem menos força para abrir. Os espaços de passagem também devem ser maiores, pelo menos com 80 cm de vão livre, para garantir a entrada e saída sem problemas com acompanhantes ou aparelhos como cadeira de rodas e andadores.
Interruptores e Tomadas: os botões devem ser mais baixos que o normal, com, no máximo, 1 metro de altura, a fim de minimizar o esforço. Pelo mesmo motivo, a tomada deve ser mais alta. A regra também pode ser aplicada para descargas e registros.
Foi a partir de uma experiência na Pompeia (zona oeste de São Paulo), em 2008, que a Tecnisa desenvolveu o projeto para maduros. A intenção era fazer um condomínio para recém-casados com filhos, mas as vendas revelaram outro tipo de proprietário.
"Vimos que 15% dos compradores eram pessoas acima de 55 anos. A gente está acompanhando essa curva do envelhecimento da população, e é bom perceber que não é uma fatia irrelevante do mercado", diz a gerente de projetos Patrícia Valadares.
Para direcionar a construção dos novos condomínios, a empresa reuniu geriatras, gerontólogos (estudiosos da vida idosa) e arquitetos especializados em design universal, que faz adaptações para garantir o acesso para pessoas com limitações de movimento em imóveis residenciais e comerciais.
ADAPTAÇÕES
As alterações acontecem dentro dos apartamentos e nas áreas comuns. A instalação de interruptores mais baixos e tomadas mais altas para diminuir o esforço para abaixar e levantar, o uso de maçanetas em forma reta a fim de facilitar a abertura das portas e a instalação de pisos de mesmo padrão para evitar desníveis são algumas das mudanças nas casas.
Nos espaços do condomínio, escadas das piscinas foram construídas em alvenaria e com corrimão, barras de alumínio identificam vidros dos prédios e até o porcelanato, usado por diversos lançamentos, foi substituído. "Trocamos por madeira porque a luz reflete no chão e pode provocar acidentes para quem tem problemas de visão", diz Valadares.
Com o conceito, foram lançados dez prédios no bairro do Marapé, em Santos (a 72 km de São Paulo), conhecida por ser a escolha de muitos aposentados para morar após sair do trabalho. No total, são 1.627 apartamentos: oito blocos com dois quartos, previstos para junho de 2012, e outros dois, de três dormitórios, que devem ficar prontos um ano depois.
Uma das compradoras é a secretária executiva paulistana Elizabeth Henriques, 59, que se mudará para o litoral com o marido quando se aposentar, em busca de melhor qualidade de vida. "Esperamos ter vizinhos de nossa faixa etária ou próxima a ela. Gostamos de prosa e mais ainda com pessoas da mesma idade."
ACESSO PARA TODOS
Em Suzano e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), pesquisas de mercado levaram a J. Bianchi a construir dois prédios com design universal em 2008. Com a venda dos edifícios, foram lançados outros dois condomínios nessas cidades em 2010. Segundo a construtora, já foram negociados 70% dos apartamentos.
"Percebemos uma aceitação maior entre proprietários mais velhos e tivemos até cadeirantes que escolheram o prédio por causa das mudanças", afirma a gerente de projetos Juliana Tartaglia.
Além das adaptações das construtoras para esse público, entidades de assistência a idosos também começaram a fazer condomínios dedicados a essa faixa etária.
Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), a Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto) criou um condomínio destinado para maiores de 55 anos. A entidade oferece o terreno e a ajuda de um engenheiro especializado em casas para idosos para a construção de chalés, que é pago pelo comprador.
De acordo com a entidade, um título, que custa R$ 15 mil, dá direito ao usufruto eterno da casa. A associação afirma que 40 residências já têm moradores, enquanto outras 63 serão construídas.
CUIDADOS NA SUA CASA
Banheiros: a instalação de barras de apoio nos vasos sanitários e no box facilitam a locomoção. Para ajudar a abrir as torneiras e o chuveiro, o uso de registros monocomando ou com pontas, que podem girar para águas quente, morna e fria, ameniza a abertura do chuveiro.
Maçanetas: os modelos de alavanca devem ser adotados, pois são mais fáceis de abrir que os redondos (ou bolinha), que precisam de mais força nas mãos para girar.
Pisos: evite os pisos brilhantes e que precisam ser encerados. Além do risco de escorregar, a luz pode refletir no piso e dificultar a visão dos mais velhos. Prefira pisos de madeira e cerâmicas foscas. Evitar também os ressaltos entre os pisos dos cômodos.
Portas: prefira as de correr, pois exigem menos força para abrir. Os espaços de passagem também devem ser maiores, pelo menos com 80 cm de vão livre, para garantir a entrada e saída sem problemas com acompanhantes ou aparelhos como cadeira de rodas e andadores.
Interruptores e Tomadas: os botões devem ser mais baixos que o normal, com, no máximo, 1 metro de altura, a fim de minimizar o esforço. Pelo mesmo motivo, a tomada deve ser mais alta. A regra também pode ser aplicada para descargas e registros.
Imóveis: Financiamentos com recursos da poupança bate recorde
O volume dos financiamentos para aquisição e construção de imóveis cresceu
42% em 2011, na comparação com o ano anterior.
De acordo com a Abecip, o valor dos empréstimos ficou em R$ 79,9 bilhões, R$ 23,7 bilhões a mais do que em 2010, novo recorde histórico no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Vale ressaltar que o saldo das cadernetas de poupança no SBPE cresceu mais de R$ 30 bilhões em 2011, passando de R$ 299,9 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 330,6 bilhões em dezembro de 2011.
UnidadesO levantamento da Abecip revela ainda que, em 2011, foram financiadas 493 mil unidades, com crescimento de 17% em relação a 2010.
Considerando apenas o último mês de 2011, foram financiados 49,6 mil imóveis, resultado 14% maior que em dezembro de 2010. O montante constitui um novo recorde mensal. (Informação:Infomoney)Read more...
De acordo com a Abecip, o valor dos empréstimos ficou em R$ 79,9 bilhões, R$ 23,7 bilhões a mais do que em 2010, novo recorde histórico no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Vale ressaltar que o saldo das cadernetas de poupança no SBPE cresceu mais de R$ 30 bilhões em 2011, passando de R$ 299,9 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 330,6 bilhões em dezembro de 2011.
UnidadesO levantamento da Abecip revela ainda que, em 2011, foram financiadas 493 mil unidades, com crescimento de 17% em relação a 2010.
Considerando apenas o último mês de 2011, foram financiados 49,6 mil imóveis, resultado 14% maior que em dezembro de 2010. O montante constitui um novo recorde mensal. (Informação:Infomoney)Read more...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Imóvel financiado é oportunidade para lucrar
Além de quitar o débito com a instituição financeira, ao vender o imóvel, o
proprietário geralmente consegue saldo positivo, em vista da valorização do
bem
Não é de hoje que os imóveis são o investimento preferido de muita gente, ainda mais com o acesso ao crédito imobiliário em alta. Com a demanda aquecida, uma alternativa ficou ainda mais viável: vender o imóvel financiado antes de ser completamente quitado. Para quem está no meio do financiamento e, por algum motivo, deseja vendê-lo, é possível realizar a transação.
O negócio representa grandes vantagens para o proprietário. Ao vender um imóvel com processo de financiamento em vigor, ele imediatamente quita o débito junto ao agente financeiro e tem a possibilidade de auferir algum lucro, de acordo com a valorização do imóvel no período da venda. Para avaliar o imóvel, a diretora da Apogeu Netimóveis, Eliane Tito Henriques, explica que são considerados três critérios: análise dos consultores, valor do metro quadrado na região e sistema de amostragem. “Feito isso, o seu valor é atualizado”, diz.
Suponha que uma pessoa compre um apartamento por R$ 150 mil, e tenha pago R$ 30 mil pelo financiamento. Nesse período, o imóvel é valorizado, passando a custar R$ 200 mil. Ao vendê-lo, o proprietário vai receber R$ 80 mil, ou seja, o valor atualizado do imóvel, menos o saldo devedor, de R$ 120 mil.
Para o advogado e diretor da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Lúcio Delfino, a única diferença desse tipo de negócio em relação a outros que envolvem imóveis é que o vendedor se livra da dívida do financiamento no momento da venda, deixando de pagar os juros dali em diante. Já para o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, o vendedor quita sua dívida e ainda apura lucro. “Assim, ele pode financiar outro imóvel com patamar mais baixo de juros.”
NEGOCIAÇÃO
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Dione Tavares, advogada, ao lado do marido, o gerente de projetos Túlio Tadeu Cabral |
Não é de hoje que os imóveis são o investimento preferido de muita gente, ainda mais com o acesso ao crédito imobiliário em alta. Com a demanda aquecida, uma alternativa ficou ainda mais viável: vender o imóvel financiado antes de ser completamente quitado. Para quem está no meio do financiamento e, por algum motivo, deseja vendê-lo, é possível realizar a transação.
O negócio representa grandes vantagens para o proprietário. Ao vender um imóvel com processo de financiamento em vigor, ele imediatamente quita o débito junto ao agente financeiro e tem a possibilidade de auferir algum lucro, de acordo com a valorização do imóvel no período da venda. Para avaliar o imóvel, a diretora da Apogeu Netimóveis, Eliane Tito Henriques, explica que são considerados três critérios: análise dos consultores, valor do metro quadrado na região e sistema de amostragem. “Feito isso, o seu valor é atualizado”, diz.
Suponha que uma pessoa compre um apartamento por R$ 150 mil, e tenha pago R$ 30 mil pelo financiamento. Nesse período, o imóvel é valorizado, passando a custar R$ 200 mil. Ao vendê-lo, o proprietário vai receber R$ 80 mil, ou seja, o valor atualizado do imóvel, menos o saldo devedor, de R$ 120 mil.
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Para o advogado e diretor da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Lúcio Delfino, a única diferença desse tipo de negócio em relação a outros que envolvem imóveis é que o vendedor se livra da dívida do financiamento no momento da venda, deixando de pagar os juros dali em diante. Já para o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, o vendedor quita sua dívida e ainda apura lucro. “Assim, ele pode financiar outro imóvel com patamar mais baixo de juros.”
NEGOCIAÇÃO
Há dois tipos de negociação, que são a venda de imóveis prontos
(avulsos) e a de imóveis em construção. “Nos avulsos, com a venda,
obrigatoriamente, o seu saldo devedor será quitado”, avalia Eliane. “Já o imóvel
em construção, normalmente, quem vende é o investidor e, nesse caso, é feita uma
cessão de direitos junto às construtoras, na qual o investidor cede ao comprador
os direitos e obrigações assumidos por meio de contrato de promessa de compra e
venda, ou seja, o saldo devedor é automaticamente repassado ao comprador.”
O gerente de projetos Túlio Taxdeu Cabral e a advogada Dioni Tavares optaram por vender seu imóvel, no Bairro Ouro Preto, Região da Pampulha, antes de quitá-lo. Apesar de não visar lucro, a necessidade resultou em um bom investimento para o casal. Com a valorização dos imóveis na região, eles puderam negociar o bem com valor muito acima do que foi comprado. “O fato de termos quitado antecipadamente o nosso primeiro financiamento facilitou a aprovação do segundo processo na Caixa, devido ao relacionamento com a instituição”, comemora a advogada.
CUIDADO SEMPRE É BOM
As vantagens que o negócio apresenta não dispensam medidas preventivas no sentido de evitar transtornos relacionados a toda e qualquer transação envolvendo imóveis
Corretor de imóveis da Viva Vida, Noé Crescêncio Silvestre também optou pela venda de imóvel sem estar com o financiamento quitado. De acordo com o corretor, no caso de empreendimentos na planta, além de ser um bom investimento, que precisa de um pequeno sinal no início, pode ser usado mais tarde, caso haja necessidade, como moradia.
Nesse caso, para quem quer entrar nesse negócio como investidor, o que importa é a rentabilidade que se pode obter. De acordo com Lúcio Delfino, isso vai depender da valorização do imóvel e da taxa de juros do financiamento. “Considerando uma valorização de 20% ao ano no imóvel e uma taxa de juros de 8% ao ano + 2% da TR (índice de correção monetária utilizado nos financiamentos do SFH), ele teria um lucro de 10%. Essa rentabilidade é baseada na taxa de juros do financiamento, nas demais despesas e no fôlego do mercado imobiliário”, diz.
Noé também coloca tudo na ponta do lápis para obter uma estimativa sobre quanto pode ser a rentabilidade de quem compra um imóvel na planta e o vende antes de quitar o financiamento. No caso de um empreendimento de R$ 130 mil, ele diz que é necessário como sinal, aproximadamente, 1% do valor do imóvel, mais R$ 500 referentes à taxa de abertura de cadastro (TAC) – isso para imóveis de até R$ 150 mil. Além disso, são pagas parcelas fixas até a entrega das chaves, quando é necessário desembolsar cerca de 10% do valor do imóvel. “Quando ele estiver pronto, a lucratividade estimada será de 25% a 35%”, avalia.
Entretanto, o investidor deve levar em consideração outras despesas inerentes ao negócio, que podem comprometer, e muito, a rentabilidade final, conforme alerta Lúcio Delfino. Entre essas variáveis estão tarifas bancárias para concessão do financiamento, prêmios com o seguro habitacional obrigatório (financiamentos do SFH), além de ITBI e registro do contrato no cartório de imóveis. “Há ainda a comissão de venda ou corretagem a ser paga ao corretor de imóveis ou imobiliária que vender o bem – em torno de 6% do valor da venda –, custos com taxas condominiais e IPTU entre a entrega da unidade e a venda, e eventuais investimentos extras no imóvel, como acabamentos e armários”, acrescenta.
RENTABILIDADE
O gerente de projetos Túlio Taxdeu Cabral e a advogada Dioni Tavares optaram por vender seu imóvel, no Bairro Ouro Preto, Região da Pampulha, antes de quitá-lo. Apesar de não visar lucro, a necessidade resultou em um bom investimento para o casal. Com a valorização dos imóveis na região, eles puderam negociar o bem com valor muito acima do que foi comprado. “O fato de termos quitado antecipadamente o nosso primeiro financiamento facilitou a aprovação do segundo processo na Caixa, devido ao relacionamento com a instituição”, comemora a advogada.
"Para o imóvel usado, a rentabilidade vai depender da situação do mercado", diz Eliane Tito Henri, diretora da Apogeu Netimóveis |
CUIDADO SEMPRE É BOM
As vantagens que o negócio apresenta não dispensam medidas preventivas no sentido de evitar transtornos relacionados a toda e qualquer transação envolvendo imóveis
Corretor de imóveis da Viva Vida, Noé Crescêncio Silvestre também optou pela venda de imóvel sem estar com o financiamento quitado. De acordo com o corretor, no caso de empreendimentos na planta, além de ser um bom investimento, que precisa de um pequeno sinal no início, pode ser usado mais tarde, caso haja necessidade, como moradia.
Nesse caso, para quem quer entrar nesse negócio como investidor, o que importa é a rentabilidade que se pode obter. De acordo com Lúcio Delfino, isso vai depender da valorização do imóvel e da taxa de juros do financiamento. “Considerando uma valorização de 20% ao ano no imóvel e uma taxa de juros de 8% ao ano + 2% da TR (índice de correção monetária utilizado nos financiamentos do SFH), ele teria um lucro de 10%. Essa rentabilidade é baseada na taxa de juros do financiamento, nas demais despesas e no fôlego do mercado imobiliário”, diz.
Noé também coloca tudo na ponta do lápis para obter uma estimativa sobre quanto pode ser a rentabilidade de quem compra um imóvel na planta e o vende antes de quitar o financiamento. No caso de um empreendimento de R$ 130 mil, ele diz que é necessário como sinal, aproximadamente, 1% do valor do imóvel, mais R$ 500 referentes à taxa de abertura de cadastro (TAC) – isso para imóveis de até R$ 150 mil. Além disso, são pagas parcelas fixas até a entrega das chaves, quando é necessário desembolsar cerca de 10% do valor do imóvel. “Quando ele estiver pronto, a lucratividade estimada será de 25% a 35%”, avalia.
Entretanto, o investidor deve levar em consideração outras despesas inerentes ao negócio, que podem comprometer, e muito, a rentabilidade final, conforme alerta Lúcio Delfino. Entre essas variáveis estão tarifas bancárias para concessão do financiamento, prêmios com o seguro habitacional obrigatório (financiamentos do SFH), além de ITBI e registro do contrato no cartório de imóveis. “Há ainda a comissão de venda ou corretagem a ser paga ao corretor de imóveis ou imobiliária que vender o bem – em torno de 6% do valor da venda –, custos com taxas condominiais e IPTU entre a entrega da unidade e a venda, e eventuais investimentos extras no imóvel, como acabamentos e armários”, acrescenta.
RENTABILIDADE
A diretora da Apogeu Netimóveis, Eliane Tito Henriques, diz que,
para o imóvel usado, a rentabilidade vai depender da situação do mercado no
momento da venda. “Já em se tratando de imóveis em obras, as construtoras fazem
os cálculos dos custos do investimento e repassam suas tabelas de vendas.” A
rentabilidade vai ser o produto do rendimento do imóvel, abatendo-se a
amortização realizada, incluindo encargos, juros e correção, como acrescenta o
presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado
Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti. Mas ele avisa
que, para que a negociação seja bem-sucedida, quem adquire um imóvel com
financiamento já contratado precisa tomar alguns cuidados. “Devem ser
verificados, junto ao banco financiador, o saldo devedor atual, a prestação
atual e a real possibilidade de validar junto ao banco o repasse do
financiamento ao novo comprador.”
PALAVRA DE ESPECIALISTA
Formas de pagamento, por Lúcio Delfino - advogado e diretor da ABMH
"A venda de um imóvel com financiamento ou consórcio em andamento pode ser feita pelo proprietário/mutuário/consorciado a qualquer momento, como se o imóvel estivesse livre e desimpedido. Funciona assim: se o comprador utilizar recursos próprios, ele quita o financiamento com o banco ainda em nome do vendedor e, em seguida, – depois da baixa da hipoteca ou do registro do termo de quitação (quando alienação fiduciária) –, faz a escritura pública de compra e venda. Nessa hipótese, o mais comum é que o comprador dê como entrada o valor necessário para a quitação do financiamento e faça o pagamento do restante na outorga da escritura. Mas tudo isso é livre, pode ser pactuado da forma que as partes preferirem. Se o comprador se valer de FGTS, o financiamento do vendedor é quitado por meio dos recursos do FGTS do comprador. Nessa hipótese, não há necessidade de aguardar a baixa da hipoteca, já que o próprio contrato de compra e venda autoriza a baixa. O único desconforto, principalmente para o quem vai comprar o imóvel com recursos próprios é que terá de aguardar a baixa da hipoteca para registrar a escritura pública de compra e venda, o que pode demorar de três a quatro meses."(LugarCerto/Estaminas)
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PALAVRA DE ESPECIALISTA
Formas de pagamento, por Lúcio Delfino - advogado e diretor da ABMH
"A venda de um imóvel com financiamento ou consórcio em andamento pode ser feita pelo proprietário/mutuário/consorciado a qualquer momento, como se o imóvel estivesse livre e desimpedido. Funciona assim: se o comprador utilizar recursos próprios, ele quita o financiamento com o banco ainda em nome do vendedor e, em seguida, – depois da baixa da hipoteca ou do registro do termo de quitação (quando alienação fiduciária) –, faz a escritura pública de compra e venda. Nessa hipótese, o mais comum é que o comprador dê como entrada o valor necessário para a quitação do financiamento e faça o pagamento do restante na outorga da escritura. Mas tudo isso é livre, pode ser pactuado da forma que as partes preferirem. Se o comprador se valer de FGTS, o financiamento do vendedor é quitado por meio dos recursos do FGTS do comprador. Nessa hipótese, não há necessidade de aguardar a baixa da hipoteca, já que o próprio contrato de compra e venda autoriza a baixa. O único desconforto, principalmente para o quem vai comprar o imóvel com recursos próprios é que terá de aguardar a baixa da hipoteca para registrar a escritura pública de compra e venda, o que pode demorar de três a quatro meses."(LugarCerto/Estaminas)
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